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CIDADE & REGIÃO

25/11/2010

Apeoesp entra com recurso na Justiça contra o Saresp

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Para Nevil, a bonificação do Saresp influencia no verdadeiro resultado da prova

DA REPORTAGEM

A APEOESP (Sindicato dos Professores da Rede Oficial do Ensino do Estado de São Paulo) ingressará com uma ação judicial contra a prova do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). De acordo com o sindicato, uma série de irregularidades na aplicação da prova levou a entidade a ingressar com uma ação coletiva para anular a avaliação. A assessoria afirma que a aplicação do Saresp a 2,5 milhões de alunos realizada nos dias 17 e 18 de novembro, ocorreu com muitos erros e problemas que colocam em risco a sua credibilidade. Ainda segundo a nota, existem relatos de gabaritos e folhas de respostas que não correspondiam às respectivas disciplinas, uso de celular durante a prova e até mesmo imagens de uma professora auxiliando um aluno a responder às questões. Os resultados do Saresp, consolidados no IDESP (Índice do Desenvolvimento Educacional do Estado de São Paulo), são a base para a definição dos valores a serem pagos às equipes escolares na forma de Bônus Resultado. Isto significa que o modo como é realizada a prova do Saresp afeta diretamente os professores e demais profissionais do magistério, já que, dependendo dos resultados, altera os valores dos bônus a que terão direito. Para o coordenador da sub-sede da APEOESP de Penápolis, Nevil Reis Verri, este bônus afeta diretamente nos resultados da prova. “Não somos contra a aplicação da avaliação, apenas queremos que este bônus deixe de existir, já que pode haver uma grande manipulação nos resultados para que, quem de direito, tenha uma maior bonificação, e o verdadeiro resultado fique mascarado”, afirmou. Ele comentou ainda sobre a maneira de se obter melhores resultados nas provas. “O governo precisa entender que o professor não precisa de bônus e sim de melhores salários, maior reconhecimento e melhores condições de trabalho, desta forma a motivação é maior e o ensino é melhor”, ressaltou. De acordo com ele nenhum problema grave foi registrado na cidade, porém a sub-sede se mostra preocupada com o rendimento da prova. A presidente da central da APEOESP, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, denunciou ainda que, além das irregularidades constatadas, o fato de estarem sendo utilizados professores da própria rede estadual de ensino para a aplicação das provas, quando eles não são “agentes capazes”, na forma da lei, para esta finalidade, colaborou para a decisão do sindicato em ingressar na Justiça. Bebel lembrou ainda que “é pública a posição da APEOESP contra a forma como o Saresp é concebido e aplicado, assim como é pública nossa discordância quanto à utilização do IDESP para o cálculo do bônus aos professores; tendo em vista que queremos salários e não bônus e gratificações”. A sindicalista entende, contudo, que se o Saresp existe, como qualquer outro programa governamental deve ser implementado com competência e seriedade. (Rafael Machi)

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