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CIDADE & REGIÃO
29/11/2013
Alunos do SESI participam de torneio tecnológico
DA REPORTAGEM
O Centro Educacional SESI de Penápolis, participa hoje, em Presidente Epitácio (SP), da seletiva regional do 5º Torneio SESI de Robótica, que começou ontem (28) e termina amanhã, 30. Além de Penápolis, participam equipes de Birigui, Agudos, Avaré, Botucatu, Catanduva, Fernandópolis, Garça, José Bonifácio, Marília, São José do Rio Preto e Votuporanga. O torneio já é tradicional, e em cada edição é proposto um tema diferente aos alunos para que desenvolvam um projeto e um robô. O deste ano é "Nature´s Fury" (Fúrias da Natureza), os alunos terão que encontrar soluções para se prepararem e se manterem seguros, ou reconstruir os locais que tenham sofrido danos causados por desastres naturais. A equipe de Penápolis, intitulada de "Cybernerds" é composta por 6 alunos: Ana Clara de Moura Celidônio, Eduardo Donzeli Paino, Esther Silva Cardoso, José Henrique Corrêa, José Paulo Macedo Silva e Melissa Malta Barrinha; dois alunos suplentes: Peterson Soares Campagnoli e Polyana Santos Garcia. O técnico da equipe é Leonardo Martins de Aguirre Monteiro e o mentor Iraci Barbosa da Silva Bertelli.
O desafio
O desafio dos alunos é composto por três etapas, sendo a primeira o robô. Um tapete e uma mesa são enviados para cada SESI com missões relativas ao tema. Os alunos têm que montar um Robô com peças, motores, sensores e processador do Kit de robótica da ‘Lego’, que realizem os desafios propostos pelo torneio e estão desenhados no tapete. Entre os desafios estão o de retirar galhos de árvore, derrubar prédios com estruturas prejudicadas, resgatar pessoas e animais, levar mantimentos, socorrer ambulâncias, entre outros. No projeto os alunos são desafiados a identificar uma comunidade que pode vivenciar um desastre natural; identificar um problema que acontece quando um desastre natural ocorre; criar uma solução inovadora que irá ajudar as pessoas a se prepararem, se manter seguras, ou reconstruir; compartilhar seu problema e sua solução com os outros. No caso da equipe de Penápolis, o problema escolhido foram as enchentes em grandes cidades. O projeto foi desenvolvido para cidades litorâneas, onde pode ser aproveitado o mar como local de escoamento das águas dos locais comuns de alagamento, sem correr o risco de transbordamento. O projeto solução consiste na construção de caixas de concreto que funcionarão como um "ladrão" em uma caixa d´agua que não deixa transbordar.
Esse sistema funcionaria para minimizar ou impedir as enchentes. Cada caixa possui um conjunto de 2 bombas e um gerador de energia, caso houvesse quedas de postes ou galhos na fiação. Sensores são instalados nas caixas soando alarmes assim que a água atingisse determinado ponto, indicando o possível alagamento. (Rafael Machi)
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