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CIDADE & REGIÃO

24/04/2013

Adesão de professores à greve deve ser retomada hoje

Rafael Machi
Detalhes Notícia
A diretora da subsede da Apeoesp, Tereza da Silva, informou que mais de 80% dos professores participem do movimento até o fim da semana

DA REPORTAGEM

 

Após dois dias de movimento considerado normal nas escolas - nesta segunda e terça-feira -, novamente os alunos da Rede Estadual de Ensino sentirão os efeitos da greve de professores feita em todo o Estado a partir de hoje.

De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), subsede de Penápolis, na última sexta-feira (19) parte dos professores da rede estadual de Penápolis haviam aderido ao movimento de paralisação. No mesmo dia, em São Paulo, uma grande assembleia foi realizada entre os professores para decidir como a greve seria mantida nos próximos dias, ficando acordado que as paralisações ocorreriam a partir de hoje e com prazo indeterminado. Dentre as exigências da classe está à valorização do magistério que não teria sido acatada pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin. A diretora da subsede da Apeoesp, Tereza Cristina Moreira da Silva, informou que ainda hoje o movimento seria pequeno, com adesão aproximada de 20% dos professores, mas que a expectativa é de que até o fim da semana, mais de 80% dos professores pertencentes à Diretoria de Ensino da região de Penápolis também paralisem suas atividades, aderindo ao movimento grevista.

"Os representantes de escolas e conselheiros estiveram reunidos com alunos e pais nesta segunda e terça-feira, explicando a situação da greve e as reivindicações. Isso porque queremos fazer um manifesto organizado e responsável", explicou. Tereza disse que conforme a adesão dos professores no restante da semana é possível que haja uma manifestação nas ruas da cidade. "Precisamos chamar a atenção das pessoas para o que o Estado vem fazendo com a educação pública, por isso quando atingirmos um bom número de professores participantes, provavelmente faremos uma manifestação no centro comercial", ressaltou. A diretora falou que entre as maiores preocupações dos professores é quanto a falta de pessoas dispostas a lecionarem nas escolas públicas. "Isso é fato, se continuarmos nestes impasses com o governo, teremos um momento em que vão faltar professores, pois nenhum jovem mais quer lecionar ou até mesmo fazer uma faculdade de licenciatura", disse. Na próxima sexta-feira (26) um grupo de professorem deve seguir para a capital paulista para participar de uma nova manifestação, pedindo mais valorização ao Governo do Estado.

 

Movimento

Na semana passada 11 escolas – de um total de 18 – da Diretoria de Ensino de Penápolis aderiram ao movimento de paralisação. Destas, três teriam mais de 90% dos professores parados, atendendo ao pedido inicial do sindicato. As escolas Augusto Pereira de Moraes e Luiz Chrisóstomo de Oliveira, de Penápolis, praticamente não tiveram aulas, pois quase não havia professores trabalhando nestas unidades.

A terceira escola que parou foi a Francisco Antonino, de Luiziânia, onde a adesão também foi de 90% dos professores. Ainda segundo o Sindicato, nas demais escolas, de Penápolis e região, a adesão de professores sofreu uma variação entre 5 e 20% de adesão á paralisação. A Apeoespe de São Paulo enviou um comunicando às subsedes pedindo para que os pais não levem seus filhos para a escola neste período de greve. Na nota a Apeoesp ressalta que "A greve é necessária porque o governo não negocia e não atende nossas reivindicações. Decidiu apenas propor irrisórios 2% de reajuste, mas diz que são 8,1%. Na verdade 6% já estão previstos desde 2011. O reajuste de 2% significa apenas R$0,19 (dezenove centavos) por hora-aula para o PEBI e R$0,22 (vinte e dois centavos) por hora-aula para o PEBII". O movimento ressalta também que, no mínimo, o governo deveria além dos 2% (que completam a reposição de inflação desde junho de 2011) dar mais 5% referentes ao que nos ficou devendo em 2012, ou seja, pelo menos 13,5%.

O comunicado divulgado no site do Sindicato termina dizendo ainda que "as más condições de trabalho, jornadas estafantes, violência nas escolas e outros fatores tem provocado o adoecimento e a falta de professores nas escolas. Os estudantes e suas famílias estão sendo prejudicados. A luta, portanto, é de todos", finalizou nota escrita pela Apeoesp. (Rafael Machi)

 

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