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CIDADE & REGIÃO

28/06/2008

59% dos adolescentes gays não vão ao médico

O medo do preconceito e da discriminação faz com que os adolescentes gays de São Paulo se evitem ao máximo procurar unidades de saúde para acompanhamento médico. É o que aponta pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde realizada em maio com jovens que participaram da Parada do Orgulho GLBTT em São Paulo.
Foram entrevistados durante o evento 576 adolescentes menores de 20 anos, dos quais 527 se declararam lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais. Desse total, apenas 41% disseram procurar assistência médica em locais considerados apropriados, como postos de saúde, clínicas ou hospitais. E a maioria dos que buscam assistência geralmente procuram os hospitais, normalmente para casos urgentes, não realizando acompanhamento regular.
Dos entrevistados, 82% disseram que gostariam de ser atendidos nos serviços de saúde sem preconceitos e com respeito, e avaliaram os serviços de saúde como inadequados e excludentes.
A Secretaria está desenvolvendo programa específico para atendimento de adolescentes GLBTT em todo o Estado, estruturando a rede pública de saúde para lidar com esses jovens, sem quaisquer preconceitos, focando a prevenção de doenças e promoção de saúde. Será realizada uma ampla capacitação de profissionais de saúde em todo o Estado para o atendimento a esses jovens.
O objetivo da iniciativa é preparar a rede para abordar o adolescente de forma que ele não se sinta discriminado, para que fique à vontade para falar sobre sua conduta sexual ou afetiva, deixando de lado medos e vulnerabilidades que possam levá-lo a comportamentos de riscos à saúde, como o sexo sem preservativo ou abuso de drogas e álcool, por exemplo. A relação de confiança com os médicos também será fundamental para que o jovem também relate qualquer problema de saúde que possa estar ligado à opção sexual, evitando o agravamento da doença. (A/I Secretaria de Estado da Saúde)
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