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CIDADE & REGIÃO

17/08/2013

20 ANOS: Vendedor que engravidou a filha é condenado

DA REPORTAGEM

 

O vendedor ambulante de 37 anos que havia sido acusado de incesto (relação sexual entre parentes consanguíneos) foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, por ter engravidado a própria filha, uma adolescente de 17 anos. O caso segue em segredo de Justiça, razão pela qual nenhuma outra informação sobre a sentença foi divulgada. Conforme investigação da reportagem do DIÁRIO e publicado em edições anteriores, o acusado teve sua prisão temporária decretada no início das investigações e posteriormente foi expedida sua prisão preventiva. O caso chegou a ganhar repercussão na imprensa regional e em portais de notícias do Brasil, gerando grande revolta das pessoas. Os abusos estariam ocorrendo desde os 13 anos da adolescente, e chegou ao conhecimento da Justiça no início de 2012, quando o Conselho Tutelar da cidade informou a Polícia sobre as denúncias que vinha recebendo. Durante os depoimentos os envolvidos negavam que existisse qualquer relacionamento entre pai e filha, sendo que o bebê que a adolescente esperava era filho de um namorado com o qual ela se relacionava, a criança nasceu em julho do ano passado. Um dos procedimentos da investigação da Delegacia da Mulher foi à solicitação do exame de DNA dos envolvidos, a mãe da criança apenas se apresentou em dezembro do ano passado, ocasião em que foram coletadas amostras de sangue da adolescente, de seu pai e também do bebê. O resultado, divulgado em março deste ano, comprovou o caso de incesto. Em seguida, o vendedor foi preso e sua filha e os demais irmãos, foram encaminhados para a casa de parentes. A menina está novamente grávida e um novo exame de DNA deve ser realizado para saber se o novo filho da adolescente também é fruto do relacionamento com o próprio pai.

 

Conselho Tutelar

Na época da denúncia, a reportagem conversou com representantes do Conselho Tutelar de Penápolis, que informaram que denúncias anônimas eram feitas ao Conselho informando sobre o relacionamento de pai e filha. Segundo documentação do próprio Conselho Tutelar, as averiguações feitas pelos conselheiros ocorreram até o fim de janeiro de 2012, quando o caso foi passado para a Polícia Civil. Assim que recebeu as primeiras denúncias, um conselheiro foi até a casa da família, mas o pai se negou a fornecer informações. Foi solicitado que um agente de saúde fosse até a residência da adolescente, pois por estar grávida ela necessitava de orientações de saúde. Segundo consta na denúncia, outras conselheiras também foram até a casa do vendedor na tentativa de averiguar as denúncias que vinham recebendo, porém, ele não permitiu que elas falassem com as filhas. Questionado sobre a gravidez da garota, ele alegou que a mesma havia engravidado de um namorado que ele não sabia quem era. A adolescente também foi ouvida em outras oportunidades e sempre dizia que a gravidez foi resultado de um relacionamento com um namorado. O vendedor ambulante já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, inclusive ficando preso, porém foi solto em 2008, assumindo a guarda dos sete filhos em 2009, já que a mãe das crianças também está detida. (Rafael Machi)

 

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