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CIDADE & REGIÃO

23/10/2016

“Comerciantes precisam atrair clientes”, afirma presidente do Sincomércio em relação às vendas

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Expectativas é de que as vendas de Natal se mantenham, pelo menos, igual ao ano passado

DA REPORTAGEM

Com a aproximação do fim do ano, uma das grandes expectativas é com relação às vendas de Natal, data mais comemorada pelos comerciantes em relação às vendas. Entretanto, não tem sido bem assim nos últimos anos. Com a forte crise que o país vem sofrendo, as vendas neste período do ano estão longe de ser como eles gostariam. Porém, a esperança de melhorias nas tem apresentado sinais de crescimento neste ano de 2016, o que tem elevado a auto-estima dos comerciantes.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis, Norberto Laranja, é importante que o comerciante busque meios de incentivar o cliente a comprar em sua loja, sendo esta uma maneira de tentar alavancar as vendas. “O cliente está sempre atrás de novidades, aliadas a bons preços e promoções, por isso, é importante que o comerciante busque maneiras de chamar o cliente até sua loja e o incentive a comprar. Para isso vale muito a criatividade”, comentou.
Para o presidente, alguns fatores podem contribuir para isto, como o pagamento em dia de funcionários da prefeitura e de usinas da região, que representa boa parte de consumidores, além, até mesmo de fatores políticos. “O pagamento em dia de empresas de grande porte da região e da prefeitura é um fator que contribui para a economia local neste fim de ano. Além disso, o consumidor tem se mostrado mais confiante com as mudanças no cenário político nacional que estamos tendo, onde ele se sente mais seguro para gastar. O mesmo tem acontecido com empresas, que, aos poucos, têm voltado a realizar novos investimentos”, afirmou.

Surpreendente
Esta expectativa de boas vendas, em relação aos anos anteriores, também atinge os comerciantes, que acreditam em vendas melhores. É o que pensa o comerciante Herinton Buzzetti, da Cinderela Calçados. Segundo ele, as vendas de fim de ano são surpreendentes e a aposta para este ano é a economia que as famílias vinham fazendo durante o ano. “Muitas pessoas passaram um ano de economia, justamente por causa da crise que muitos vinham sofrendo com altos preços. Entretanto, esta atitude de segurar os gastos rendeu uma economia ás famílias que pode surtir bons resultados no comércio. Isso porque aquela família que gastou pouco com presentes no decorrer do ano têm a chance de poder presentear agora no Natal, que continua sendo uma data considerada importante em relação a presentes para aquelas pessoas que se gostam”, comentou. Em relação às vendas do ano passado, Herinton afirma que para este ano, a expectativa é de que não haja números negativos. “Estamos bastante confiantes, mas não podemos esperar vendas muito além, mas esta época do ano costuma ser surpreendente, e a expectativa é de que consigamos ir além do que foi vendido em 2015”, afirmou.

(Rafael Machi)


Pesquisa mostra que vendas ainda sofre efeitos da crise na economia

Se por um lado é importante que o comerciante se mantenha motivado para as vendas de fim de ano e invista em boas vendas, por outro, existem também alguns receios. Se alguns comerciantes enxergam a “luz no fim do túnel”, outros acreditam que o momento ainda não é bom para investimentos e acreditam que não há esperança para boas vendas. Isso é o que apontou pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento apontou que somente três em cada dez (27,9%) comerciantes pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal - no ano passado o percentual era de 32,8%. Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados. A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período. A maioria (84,8%) não contratou e nem pretende contratar mão de obra extra. Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o fim deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. Quatro em cada dez (37,3%) comerciantes acreditam que as vendas de fim de ano serão iguais as de 2015, período em que o país já enfrentava os efeitos da crise econômica. Os que acreditam em vendas mais fracas representam 28,0% dos empresários consultados, ao passo que os otimistas somam 23,6% da amostra.

(Rafael Machi – Com informações SPC)

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