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GERAL

14/06/2020

Energia fotovoltaica reduz gastos de empresários em meio à pandemia

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Sistema em hotel: conta caiu de R$ 4 mil para R$ 400 mensais

A utilização de sistemas fotovoltaicos para a geração de energia elétrica tem feito com que os empresários da região de Araçatuba (SP) economizem na conta de luz em meio à crise provocada pela pandemia da covid-19.
Especialistas afirmam que essa economia gerada pelo sistema de energia solar pode alcançar até 95% da conta, dependendo da eficiência do equipamento e da região do país, que já é beneficiado pelo alto nível de radiação solar.
Na última década, uma série de fatores, como novas legislações e o aumento no preço da energia elétrica, tornou a energia fotovoltaica uma alternativa interessante. Atualmente, com a disponibilidade de linhas de crédito e novas possibilidades de arranjo junto à rede elétrica, a opção se tornou bastante atrativa.
O empresário do setor de energia fotovoltaica, Francis Polo, ressalta que a tecnologia solar fotovoltaica é uma grande aliada neste momento crítico do mercado mundial, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no país.
Ele conta que, de acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), São Paulo é o terceiro Estado com maior potência instalada com base na matriz solar, somando 297,2 MW.
“A energia solar reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do Brasil”, garante Polo.
José Fernando Garcia, produtor rural, dono de uma empresa de tecnologia pecuária, de Araçatuba, decidiu investir na energia fotovoltaica, pois seu negócio é um local de demonstração de tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de precisão.
“Fazemos uma produção intensiva usando as mais modernas tecnologias, com custos equilibrados e alta lucratividade, empregando conceitos de sustentabilidade econômica e ambiental, sem se esquecer do bem-estar animal”, afirma.
O principal sistema tecnológico é a irrigação subterrânea por microgotejamento da pastagem para o gado e um poço profundo (300m). "São 100 km de mangueiras enterradas, com 200 mil pontos de gotejamento em uma área irrigada de 10 hectares. Nessa área vamos manter 200 bezerros até sua terminação para o abate, que leva cerca de um ano”, conta Garcia.
Segundo o professor, para o funcionamento desse sistema (poço e irrigação) é preciso de energia elétrica para as bombas que funcionam a maior parte do dia, sete dias por semana.
Garcia ressalta que antes da instalação gastava de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês com a conta de energia do local. Agora são apenas R$ 60. Além disso, o excedente de energia gerado é descontado da conta de luz de outros três imóveis que ele possui.
"Estou extremamente satisfeito. Além disso, usei os 250 metros de placas fotovoltaicas para cobrir um barracão na propriedade, economizando em telhas e coberturas”, finaliza Garcia.
Francis Polo explica que quando uma propriedade gera mais energia do que precisa é possível injetar esse excedente na rede de distribuição, gerando assim um crédito em energia.
Posteriormente, o consumidor pode utilizar em outras unidades consumidoras (no campo ou na cidade), desde que sejam da mesma titularidade (CFP ou CNPJ) da unidade geradora e estejam dentro da área de concessão da mesma empresa distribuidora de energia.
Esses créditos têm validade de 60 meses e a possibilidade está prevista em resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Gustavo Henrique Quilles, dono de um hotel em Araçatuba, investiu cerca de R$ 160 mil na instalação do sistema fotovoltaico.
Antes de optar pela utilização da energia solar, a conta do estabelecimento era de aproximadamente de R$ 4 mil. Após a instalação, houve uma queda de 90% desse valor.
“Estamos muito satisfeitos com o sistema fotovoltaico, além da economia na conta de energia, que passou para apenas R$ 400, essa é uma forma limpa e sustentável de se consumir energia”, conclui Quilles.
O técnico em instalação de energia fotovoltaica Jafet Lourenço é morador de Araçatuba e instalou o sistema de energia solar em sua casa.
Segundo ele, o gasto anterior com a conta de energia era de R$ 480 e hoje passou a pouco mais de R$ 100, o que ele considera excelente.
“É extremamente satisfatório utilizar a energia fotovoltaica em casa. O investimento é alto, mas o retorno é certo. Mesmo sendo a médio prazo, vale a pena”, diz. 

(Com Hojemais.com.br)

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