Venda de Cicinho para empresários trava

A saída de Cicinho do Santos, que na segunda-feira era dada com certa até pelo presidente Modesto Roma Júnior, agora está indefinida. Após aceitar proposta de R$ 2,5 milhões pelos 50% de direitos econômicos do lateral-direito que tem de posse, o clube percebeu que a proposta apresentada pela Elenko Sports, do empresário Fernando Garcia, era pelos 100% do jogador. Dona de 40% do atleta, a Teisa bateu o pé e não aceitou negociá-lo por esse valor, já que levaria prejuízo na transação, fechada em 2013 por R$ 6 milhões. Há ainda 10% do jogador que pertencem aos seus antigos donos. As porcentagens foram confirmadas por uma pessoa envolvida na transação, que informou ainda que os números apontados em relatório da comissão fiscal do Peixe em 2014 estão equivocados. Apesar de toda a confusão, o saída de Cicinho da Vila Belmiro ainda não esta totalmente descartada. Isso porque a Elenko Sports, que agencia o jogador de 26 anos, aguarda uma proposta do Toulouse, da França. Na segunda-feira, a expectativa dos agentes era comprá-lo por R$ 2,5 milhões para vendê-lo por um valor mais vantajoso, o que incomodou alguns dirigentes. Apesar de as negociações terem de ser feitas apenas entre clubes de acordo com a nova  legislação da Fifa, a Elenko usaria o Penapolense, de quem é parceiro esportivo, para registrar o atleta antes da transação para o exterior. A Ponte Preta chegou a ser procurada para atuar como "ponte", mas recusou. Com 17 partidas na temporada, Cicinho está retornando de lesão. Ao todo, fez 101 partidas, marcou quatro gols e conquistou um título no clube, o Campeonato Paulista deste ano. 

(Fonte: Globo.com)