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02/10/2016

Organizações denunciam violência policial no Rio de Janeiro 2016 e pedem ajuda ao COI

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
A organização denunciou o abuso da força usada pela polícia na segurança das Olimpíadas

Uma rede de dez organizações nacionais que lutam pelos direitos das crianças chamada “Terre des Hommes” publicou um relatório mostrando toda a violência policial realizada durante os Jogos Olímpicos do Rio e pediu que o Comitê Olímpico Internacional (COI) ajude as crianças vítimas de tal abuso.
A organização entregou ao COI, quinta-feira, 29, um relatório chamado “Quebrando recordes, violação dos direitos das crianças durante os Jogos Rio 2016”, no qual denuncia o abuso da força usada pela polícia na segurança das Olimpíadas. “Nossas pesquisas revelam violação dos direitos humanos e da juventude no Rio, indo desde assassinatos da polícia, repressão violenta de protestos e um alarmante crescimento da violência policial contra adolescentes moradores de rua”, afirmou Andrea Florence, autor do relatório, segundo o jornal britânico BBC.
De acordo com o relatório, houve uma sistemática “limpeza” das ruas cariocas para prover a segurança nos Jogos. Em parceria com a Anistia Internacional Brasil, que revela um aumento de 103% nas mortes pela polícia entre os meses de abril e junho de 2016 em relação ao ano anterior. Outro dado trazido pelo relatório é do crescimento da população carcerária infantil, ocupando 224% da capacidade dos centros de detenções cariocas - contra 48% em 2015. Enfatizando sempre o slogan dos Jogos Olímpicos do Rio - “um novo mundo” - o Terre exaltou o legado negativo que as Olimpíadas deixarão nos jovens, expulsos violentamente de suas casas. “Rio 2016 teve a maior operação de segurança que o Brasil já viu, mas o sentimento de segurança dos turistas veio com um preço alto para os adolescentes das favelas”, afirma o relatório. Concluindo seu parecer, a organização pediu que o COI tome todas as medidas apropriadas para que as vítimas do abuso policial tenham acesso a aconselhamento e assistência legal.
Para além do Rio 2016, o relatório pede que o contrato com a cidade sede dos Jogos de 2024 seja revisado, assegurando que o local mantenha um padrão de obrigações com os direitos humanos internacionais, além de tornar esses termos necessários para a realização do evento. Além do Terre Des Hommes e a Anistia - que entregou 200 mil assinaturas coletadas durante a campanha “A violência não faz parte desse jogo” -, a Rede Nosso Jogo também esteve presente na reunião com o Comitê desta quinta.
Após ouvir as três organizações, o COI afirmou que tomará providencias e que apresentará propostas concretas para mudar esse quadro nas próximas edições dos Jogos.

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