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23/12/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
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Memórias do Carboni: Nossa bandinha era sucesso

Certa vez, jogando lá no antigo e hoje extinto campo do Buracão lá na cidade de Alto Alegre, nossa equipe enfrentava a equipe do Brasil daquela localidade. Foi um jogo em que vencemos fácil, mas teve um acontecimento que merece ser lembrado. Em determinado momento do jogo um atacante nosso lançou uma bola na área adversária. O Rapadura entrou no lance dividindo com um zagueiro e conseguiu cabecear em direção ao gol. Após isto ele virou-se em direção ao centro do campo já posicionando para defender o tiro de meta que seria batido pelo goleiro. Só que ele foi surpreendido por uma avalanche de colegas pulando em cima dele cumprimentando-o pelo gol que fizera. É que ele tinha achado que a sua cabeçada tinha mandado a bola para fora e virou as costas sem esperar o fim da jogada. Só que a bola tinha entrado bem rente à trave sem chance para o goleiro. O Rapa só acreditou no gol quando viu o juiz apontando o centro do campo. Falando em Alto Alegre, aquela foi uma cidade em que sempre tivemos muita sorte e onde realizamos jogos memoráveis. Havia duas equipes, o Brasil e a Associação, e jogamos várias vezes com as duas. O Brasil era dirigido pelo nosso amigo Ivama, que também jogava. Só que ele tinha uma particularidade de jogar alguns minutos, e, quando cansava dava lugar a um colega. Depois de tomar água ele descansava a beira do campo e depois retornava no lugar de um companheiro e fazia isto por três ou quatro vezes. Era contra a regra só que ninguém ligava. Em certa época de sua história, o Fátima possuía uma bandinha de música que animava os jogos fora de nosso campo. Durou pouco tempo, mas foi o suficiente para nos divertir e também divertir os habitantes dos locais onde íamos jogar. Era composta pelo Zezinho e Anderson no saxofone e pelo pai do Zezinho, o senhor Luis, que tocava trombone de vara. A percussão era feita por um tambor e duas caixas de repiques, onde vários jogadores e torcedores iam se revezando. Para complementar a formação da banda, vários “instrumentos” eram inventados e adaptados na hora, tais como garrafas vazias, caixas de fósforos, latas que eram “surradas” com um ferrinho ou pedaço de pau. Lá mesmo em Alto Alegre após uma vitória de 7 a 3 sobre o time do Brasil, demos algumas voltas pelas ruas da cidade e paramos em frente a Igreja Matriz, onde fizemos um pequeno carnaval, contando até com a participação de vários alto-alegrenses. Em outra ocasião, após um jogo, mas em outra cidade, que por coincidência também tem Alegre no nome, Brejo Alegre, saímos em passeata até a praça da igreja onde havia uma quermesse. Nossa banda subiu no coreto e executou várias músicas, caindo no agrado dos moradores e tanto foi esse agrado da banda que recebemos um convite para ficarmos até mais tarde, mas as pessoas da nossa turma estavam cansadas, com fome e com pressa de voltarmos para casa. Um convite para voltarmos no domingo seguinte também foi recusado. A torre do sino era ali ao lado e alguém da nossa turma começou a puxar a corda para acioná-lo e sonoras badaladas fizeram-se ouvir. Um senhor se aproximou e educadamente pediu para darmos uma pausa na música porque havia começado uma missa. Então aproveitamos a parada para subir no caminhão e voltar para casa. 

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