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ESPORTES

11/12/2016

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: CONTUSÕES GRAVES

Por ser um esporte de grande contato físico entre os participantes, é bem natural que num jogo de futebol aconteçam algumas contusões, umas mais leves e outras mais graves. É muito raro algum jogo terminar e não ter nenhum jogador que se contundiu durante o mesmo ou que saia de campo mancando. As contusões graves são mais difíceis de acontecer, mas, infelizmente acontecem. Teve uma que ocorreu no antigo campo do bairro Córrego dos Pintos, dentro da Fazenda Antiqueira, ao lado de um curral de gado, no dia 29 de outubro de 1972. Era domingo e o jogo titular se desenrolava calmo e tranquilo até que num lance de bola dividida entre nosso lateral-esquerdo João Nardo e o centroavante adversário (Luis) este não teve sorte e fraturou a perna direita na altura da canela. Nosso jogador ficou muito emocionado e nervoso e saiu de campo dizendo que ia abandonar o futebol. No meio de tanto corre-corre era interessante notar a tranquilidade do acidentado. Estava calmo e pedia calma a todos, principalmente porque havia algumas “cabeças quentes” se indispondo com o João, acusando-o de violento e querendo até agredi-lo. Felizmente com a intervenção dos mais moderados a situação ficou sob controle. Como a fratura era exposta, havia o perigo das pontas do osso ferirem a carne, veia ou nervo, por isso, todo o cuidado era pouco no transporte para o carro. Para melhor proteção foi improvisada uma tala e o local enfaixado. No hospital teve a perna gessada e felizmente voltou a jogar futebol, e, para mostrar que não ficou nenhuma mágoa, algum tempo depois veio jogar para a nossa equipe. O único inconveniente foi que ele estava de casamento marcado para o fim de semana e teve de adiá-lo até se recuperar. Naturalmente que não havia condições psicológicas para ninguém continuar o jogo e por isso mesmo foi dado por terminado. Também por essa época aconteceu outro fato de contusão grave, dessa vez, envolvendo nosso centroavante Nilton Scudeler, lá no extinto campo da Sopeco. Ele levou uma trombada legal de um adversário e caiu naquele campo de terra, duro feito pedra e fraturou o ombro. Devido a gravidade da contusão, não foi possível tirar a camisa dele e como nem lá no hospital conseguiram fazê-lo, a mesma foi cortada com tesoura. Foi preciso colocar pinos em seu ombro e pelo que eu saiba nunca mais voltou a jogar futebol. Como curiosidade devo anotar que a camisa cortada e inutilizada fazia parte de um jogo composto de apenas 13 camisas e comprada de segunda mão do Virsso Pinto.

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