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CIDADE & REGIÃO
22/12/2011
População não acata programa de coleta e lixo invade galeria no Rosa Alberton
Ao atender uma reclamação de moradores, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços encontrou dificuldades para desobstruir uma galeria de água pluvial na rua Lúcia de Carly Ribeiro de Barros, no Residencial Rosa Alberton, após as chuvas do último domingo, dia 11.
Segundo o secretário de Obras, Francisco Gomes Garcia, o Chiquinho, assim como essa, outras galerias em várias regiões da cidade também são alvo de obstrução pela própria população que, por desconhecimento ou omissão, jogam o lixo doméstico e outros objetos na rua. “Esse lixo vai direto para a galeria, que fica obstruída, provoca inundação e acaba por muitas vezes entrando nas próprias residências”, disse o secretário, alarmado com os objetos encontrados na limpeza da galeria em rua do Rosa Alberton.
Ao fazer a limpeza a equipe encontrou na galeria de doi metros de profundidade, sacolas plásticas com lixo orgânico, garrafas pet, latinhas de refrigerante e cerveja, restos de armário, sofás, carrinho de bebê, pneus de bicicletas e de veículos, entre outros objetos que poderiam ser absorvidos pela coleta seletiva, promovida pelo Daep (Departamento de Água e Esgoto de Penápolis).
A Secretaria de Obras recebe reclamações dos moradores quase todos os dias solicitando a limpeza, mas a própria população não usa os serviços colocados à disposição dela. “Através da Corpe (Cooperativa dos Recicladores de Penápolis) tem a coleta para materiais recicláveis e o Daep também faz a coleta do lixo orgânico pelo menos três vezes por semana em todos os bairros e ainda coloca à disposição o Ecoponto. Porém, mesmo assim a população não atende aos apelos da Administração para não jogar o lixo em local impróprio”, lamentou o secretário Chiquinho, explicando que as galerias são instaladas em pontos estratégicos para receber a água das chuvas e devem ficar desobstruídas.
“Geralmente a água da chuva segue em grande quantidade para as galerias e se elas estiverem obstruídas essa água não escoa de forma adequada e pode retornar para as residências”, explicou. Outro problema observado pela Secretaria de Obras é que todo lixo jogado em locais impróprios, como foi visto na região do Residencial Rosa Alberton, vai parar nos rios e córregos que abastecem as cidades e para tratar essa água, que é servida à população, é preciso gastar recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas.
Secom – PMP
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