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CIDADE & REGIÃO
11/08/2016
Criança sequestrada no Paraná é encontrada em Penápolis
DA REPORTAGEM
Uma criança de apenas três anos de idade que havia sido sequestrada na manhã desta terça-feira (09) na cidade de Mandaguaçu, no estado do Paraná, foi encontrada no fim da tarde do mesmo dia em Penápolis. Ela estava em um carro junto com a mãe, uma mulher de 18 anos, e o padrasto e autor do sequestro, um pedreiro de 23 anos. A criança mora com um avô, que tem a guarda da menina. O padrasto entrou na creche em que ela estava e a levou do local sem autorização dos funcionários. De acordo com o que foi apurado pela reportagem, câmeras de monitoramento da creche, mostram o momento em que o padrasto chega e vai até a sala de aula onde ela estava. Na porta da sala, ele a chama e neste momento, pega a garota e vai em direção à saída da creche. Uma funcionária do local ainda tenta o impedir, mas acaba empurrada por ele. No portão eletrônico da creche, que estava fechado, o homem coloca a criança no chão e consegue arrancá-lo dos trilhos e em seguida sai da unidade levando a menina.
Acompanhamento
Testemunhas disseram que o homem seria o padrasto da criança. A polícia obteve a informação ainda de que ele e a mãe da menina residem na cidade de Luis Eduardo Magalhães (BA), acreditando que a criança estaria sendo levada para aquela cidade em um veículo Gol, de cor branca, tendo sido obtida ainda a placa do veículo.
Diante disso, a polícia do Paraná emitiu um alerta para a polícia do estado de São Paulo, acreditando que o sequestrador passaria pela região, que é rota utilizada para quem vai ao estado da Bahia. Por volta das 16h40, policiais militares rodoviários de Penápolis faziam patrulhamento pela rodovia Assis Chateaubriand (SP 425) e, já sabendo do ocorrido e que o veículo poderia passar pela região, conseguiram localizar o carro que seguia no sentido Braúna/Penápolis, passando a fazer o acompanhamento do mesmo. Por se tratar de um sequestro e sem saber as condições da criança dentro do veículo, foi solicitado reforço policial da Polícia Militar de Penápolis para que fosse feita a abordagem do veículo, o que aconteceu no quilômetro 295 da rodovia. Durante averiguação, os policiais constataram que dentro do carro estava a criança, sua mãe e o padrasto, que havia entrado na creche e a tirado do local. Questionados, eles confessaram aos policiais que estavam levando a menina para a cidade Baiana.
Diante dos fatos, eles foram encaminhados ao Plantão Policial para prestar mais esclarecimentos. O Conselho Tutelar foi acionado e a menina foi levada para uma casa de abrigo de menores na cidade, onde permaneceu à disposição da Justiça. O casal, foi ouvido e liberado mediante Termo Circunstanciado de Subtração de Incapaz. O caso deve ser analisado pela Justiça do Paraná, onde um Boletim de Ocorrência de sequestro foi registrado pela polícia de Mandaguaçu, região de Maringá.
Mãe de menina teme abuso sexual
Segundo noticiado pela imprensa do Paraná, a guarda da criança é do avô materno da menina. Isso porque a mãe é considerada usuária de drogas e já possui passagem na polícia por tráfico. Ainda de acordo com a imprensa daquele estado, esta não seria a primeira vez que a menina é levada para a Bahia. A mãe dela já teria a levado sem o consentimento do avô para Luis Eduardo Magalhães, mas na época, o próprio avô, usando um mandado judicial, foi até aquela cidade e levou a menina de volta.
A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS entrevistou, com exclusividade, o padrasto e a mãe da criança, que afirmaram temer que o avô abuse da menina, já que a mãe também já teria sido abusada por ele quando menor. “Pegamos a menina para tirar das mãos dele, já que ele já estuprou a própria filha e agora quer pegar a neta. Fizemos isso para a própria segurança dela”, afirmou o padrasto. Ainda segundo ele, a intenção do casal, que não possui a guarda da menina, era mantê-la em uma casa de proteção em Luis Eduardo Magalhães até que a situação da garota fosse resolvida pela Justiça, já que eles pretendiam entrar com pedido de guarda. O homem afirmou que ele e a companheira saíram da Bahia com a ação já planejada, sabendo que a criança estaria na creche. Ele afirmou ainda que seu advogado na Bahia também já sabia da ação. “Chegando em Luis Eduardo, nossa intenção era a de que fosse feita uma audiência com o juiz e que a criança também fosse ouvida para saber como está seu psicológico e se ela também já havia sido abusada”, disse. A mãe da menina também acusa o pai de não ter condições de cuidar da neta. “Ele não tem condições, a casa dele é uma imundície e ele mesmo é sustentado pelos filhos. Ele é safado e seu lugar é na cadeia”, afirmou a mãe da criança.
(Rafael Machi)
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