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CIDADE & REGIÃO

21/06/2015

Vinho ganha espaço nas mesas e no gosto das pessoas

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O empresário Fábio Ferracini é um amante do vinho e ressalta que é necessário exigir qualidade da bebida

DA REPORTAGEM

Com um mercado cada vez mais em expansão, os vinhos têm ganhado mais destaque nas mesas dos brasileiros nos últimos anos. O tinto permanece entre os favoritos e com a aproximação do inverno seu consumo deve ser ainda maior. Seja para um jantar romântico ou uma simples reunião entre amigos ou família, o vinho pode estar presente agradando ainda mais o ambiente e os paladares, que ficaram ainda mais exigentes e buscam cada vez mais qualidade.
Entretanto, para se consumir um bom vinho são necessárias algumas observações de manuseio e armazenamento, garantindo assim um produto de qualidade e que, com certeza, agrade até mesmo os paladares mais aguçados.
Pensando nisso, o DIÁRIO DE PENÁPOLIS foi ouvir um dos amantes desta bebida e pedir orientações para que os penapolenses também possam apreciar ainda mais esta bebida milenar. 
De acordo com o empresário e amante do vinho, Fábio Ferracini, o inverno é a época de maior consumação da bebida. Para ele, muitas pessoas acabam relacionando o vinho à estação, por isso a preferência. No entanto, ele ressalta que esta relação acaba sendo algo cultural do brasileiro. “Este é um costume que as pessoas já carregam há anos. Historicamente o vinho é relacionado a esta época do ano. Mas ele pode ser consumido em qualquer época, basta saber relacionar o vinho certo à temperatura, ao clima do dia em que se pretende bebê-lo”, comentou.
Ferracini lembrou que para se consumir um vinho é necessário que a pessoa exija qualidade. “Para se apreciar é necessário trocar a quantidade pela qualidade. Um vinho não foi feito para ser tomado sozinho, mas entre amigos, família, pois se trata de uma bebida de qualidade, que acompanha comidas de qualidade e por isso precisa ser bem apreciado por quem o consome”, ressaltou.

Combinações
Ferracini explicou que são necessários alguns cuidados na hora de escolher um vinho para acompanhar uma refeição. Para ele, o vinho precisa ornar com o prato escolhido. “Sempre é necessário saber o que você escolheu primeiro. Porque se você saiu da sua casa para comer um rodízio, por exemplo, você saiu pensando primeiro no prato, então você precisa escolher a harmonização deste prato. No caso de um churrasco, a melhor opção é a de um vinho tinto, mais ácido e que corte um pouco daquela gordura da carne”, disse. No caso da pessoa escolher um jantar mais leve, a recomendação já passa a ser um vinho mais leve. “A primeira recomendação e a mais básica é justamente esta, para comidas pesadas escolha um vinho mais pesado. Com comidas mais leves prefira um vinho mais leve”, enfatizou.
O mesmo pode acontecer na forma contrária; a pessoa sair de casa com a intenção de tomar um vinho. “Se a pessoa saiu com a intenção de tomar um cabernet sauvignon, por exemplo, aí ela precisa escolher o prato que combine com o vinho desejado. Neste caso recomendamos uma pizza, ou uma maça, sendo a combinação mais interessante. Mas o mais importante é a pessoa sempre sair já com sua ideia formada para que ela passa fazer a escolha baseada naquilo que ela quer comer ou beber”, ressaltou.

Temperatura
Ferracini esclareceu ainda que um vinho precisa sempre ser servido em uma temperatura certa. O ideal, segundo ele, é uma bebida fresca, não podendo ser muito gelada ou quente. “Quando você toma um vinho quente, o álcool vai atacar sua boca e suas narinas, dando a impressão de uma leve queimação. Desta forma você jamais ira realmente degustar o sabor e o cheiro daquele vinho escolhido”, comentou. Da mesma forma acontece com o vinho muito gelado, onde ele acaba “fechando” suas qualidades, também fazendo com que a pessoa não sinta as propriedades da bebida consumida. “Cada vinho possui, na verdade, uma regrinha, mas de forma geral o que podemos citar é que os vinhos tintos são tomados em temperaturas de 14 a 18ºC, enquanto os brancos com 2 a 4ºC. Tudo isso para que você possa sentir o sabor e aroma do vinho desejado”, completou.

Armazenamento
O armazenamento do vinho também é muito importante para se ter uma bebida de qualidade. A primeira recomendação é de que o vinho seja comprado em lugares que ofereçam um acondicionamento em local arejado, longe de produtos químicos e onde a garrafa não seja manuseada de forma constante. “Se a pessoa for manter o vinho em casa, por exemplo, ele deve ser armazenado no lugar mais fresco de sua casa. Ao contrário de que muitos pensam, a cozinha não é o mais recomendado, já que se trata de um lugar de elevadas temperaturas por causa de forno e outras coisas”, lembrou Ferracini. Uma adega climatizada acaba sendo uma boa opção. 
É importante que a garrafa seja guardada de maneira com que o líquido se mantenha em contato com a rolha da garrafa, evitando que a bebida se estrague em contato com o ar após alguns anos. 

Taça
Ao contrário do que se pensa, a taça onde será servido o vinho também é fundamental que seja a correta. Para um vinho tinto pesado ou leve a recomendação é a utilização de uma taça de bordô com bojo grande. Caso a pessoa queira servir um espumante ou um pró-seco, a recomendação é a de uma taça mais fechada, enquanto uma taça de médio termo pode ser usada ao se servir vinhos brancos. “Você não precisa ter uma infinidade de taças, mas com estes três tipos você consegue servir um bom vinho sem perder suas qualidades”, finalizou. 


Penápolis terá sua primeira vinícola

Pensando na qualidade de um bom vinho, Penápolis terá em breve sua primeira vinícola. A ideia também é do empresário Fábio Ferracini, que iniciou a construção de seu espaço junto ao seu parreiral, que já começou a produzir suas primeiras uvas. 
Ferracini é proprietário do Ponto Certo Serve Festas e detentor do vinho La Casa Centenária.
Sua paixão pelo vinho teve início depois de degustar algumas opções da bebida em São Paulo. Com paixão pela bebida, começou a estudar mais sobre suas propriedades e a trabalhar com a importação e produção da bebida através de parceria com o empresário Cláudio Góes, que produz os vinhos Góes. “Foi muito legal a parceria. Ele desenvolveu um produto com nosso perfil e começou a envasar. Hoje estamos ampliando nosso mercado e levando nosso produto para várias regiões”, comentou Ferracini.
A ideia de sua vinícola é a de proporcionar para Penápolis mais um ponto turístico baseado nas cidades da região sul do país, onde os turistas vão até as vinícolas conhecer suas produções e degustar os vinhos. “Penápolis possui potencial para isso. Estamos nos tornando uma das primeiras vinícolas da região, onde teremos a oportunidade de mostrar para as pessoas sobre a produção de um bom vinho, oferecendo para elas conhecimento e aproximação com esta bebida que é tão apreciada no mundo todo”, disse. No espaço já estão sendo produzidas algumas espécies de uvas e em breve o local poderá ser usado como espaço de palestras, encontros e até mesmo eventos.

(Rafael Machi)

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