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CIDADE & REGIÃO

15/01/2011

Vigilância traz orientações sobre a Raiva

Secom-PMP
Detalhes Notícia
Ministério da Saúde suspendeu a campanha após resultados de testes indicarem a ocorrência de efeitos graves nos animais

Embora a Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tenha suspendido da vacinação contra a raiva em cães e gatos em agosto do ano passado, após técnicos constatarem um número de reações adversas acima do observado em anos anteriores, o Serviço de Vigilância Sanitária e Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura continua atuando de forma a orientar a população sobre os cuidados a serem observados quando uma pessoa for mordida por um animal, mesmo no caso de ele estar vacinado contra a raiva.
A suspensão foi seguida pelo Ministério da Saúde - depois de afirmar que não havia problemas com a vacina e ter recomendado que a campanha deveria continuar. Posteriormente o Ministério da Saúde suspendeu a campanha, após ver os resultados preliminares de testes indicarem a ocorrência de efeitos graves e mortes de animais depois da vacinação.

O que fazer?
A resposta a esta pergunta e as orientações sobre o atendimento anti-rábico e a profilaxia (vacinação preventiva) contra a raiva humana, segundo o médico veterinário e chefe do Serviço de Vigilância, Vladimir Marangoni Filho, são funções da Vigilância Epidemiológica, órgão da Prefeitura que, como o próprio nome diz, faz a vigilância com promoção de educação em saúde. Ele informa que entre os principais animais agressores, que transmitem a raiva, estão o morcego, o cão ou gato, os animais silvestres como a raposa e o macaco, os camundongos, coelhos, hamsters, entre outros roedores urbanos e animais domésticos como o boi, o cavalo, os porcos e os cabritos.
“A transmissão da doença para as pessoas ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão”, explicou o especialista. A prevenção à raiva humana, de acordo com ele, começa desde a vacinação preventiva dos cães e gatos, anualmente, ou até quando há exposição a algum mamífero potencialmente transmissor da doença.
“As pessoas que forem mordidas por animais agressores devem procurar imediatamente o atendimento médico. Em Penápolis este atendimento é feito exclusivamente na Vigilância Epidemiológica, quando os responsáveis pela Vigilância farão um atendimento de análise médica verificando o risco da exposição, a extensão e a localização do ferimento”, explicou. Essas medidas servem para prescrever de forma adequada o tratamento, quando necessário, ou a orientação nos casos em que não houver a necessidade de aplicação de vacina anti-rábica humana.
A Vigilância Epidemiológica orienta ainda que não é preciso matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais.

Sintomas
Entre os sintomas que costumam ocorrer em animais com raiva estão: a dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, de hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. O animal torna-se mais agressivo, atacando o próprio dono. A duração da doença é de 1 a 11 dias. O animal morre por convulsões e paralisia.
A Vigilância Epidemiológica efetua a vacinação de cães e gatos, pelo menos uma vez ao ano, mas desde agosto do ano passado essa vacinação está suspensa. Mesmo assim, tem disponibilizado a vacina fora de época de campanha, quando necessário. A Vigilância tem enviando, periodicamente, material coletado de necropsia de cães e gatos para exames no Instituto Pasteur, para diagnóstico de raiva.
Segundo Marangoni, existem casos de morcegos portadores do vírus da raiva no município. “Isso significa que temos circulação viral no ciclo aéreo (silvestre) e devemos ter todo o cuidado e evitarmos que estes vírus possam infectar mamíferos domésticos e seres humanos”, alertou.
Programas como a posse responsável e a castração de cães e gatos estão em estudos pela Secretaria Municipal de Saúde. Juntamente com as campanhas anuais de vacinação – assim que normalizadas – e associadas a outras ações da Prefeitura, a Vigilância entende que essas ações contribuirão para uma redução no atendimento anti-rábico humano, já que os animais ficam perto do homem, mas com cuidados especiais.
Outras orientações e informações podem ser obtidas no Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica pelos telefones: (18) 3652-7802 e 3653-5242.

Secom – PMP 

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