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CIDADE & REGIÃO

18/01/2011

Vigilância registra caso positivo de raiva em morcego

Na última sexta-feira, 14, a Vigilância Epidemiológica de Penápolis recebeu da Divisão Regional de Saúde o comunicado de registro do primeiro caso do ano de morcego contaminado com o vírus da raiva no município. O animal analisado em laboratório foi capturado no quintal de uma residência na rua Giácomo Paro, região central da cidade.
Segundo explicou o chefe interino da Vigilância Epidemiológica, Wilton José de Oliveira, proprietários do imóvel encontraram o gato da família mexendo com o morcego caído no quintal e comunicaram o serviço. “Encaminhamos o morcego para exame no Instituto Pasteur, em São Paulo, de onde veio a confirmação de que o mesmo tinha raiva. Tratava-se de um morcego insetivo, ou seja, que se alimenta de insetos”, disse.
Diante da positividade confirmada no exame, o procedimento de praxe utilizado é a realização de uma vacinação de bloqueio num raio de 200 metros ao redor do local onde foi encontrado o morcego, porém atualmente a vacinação de cães e gatos contra a raiva está paralisada em todo país por recomendação do Ministério da Saúde. A medida foi tomada no ano passado após diversos casos de complicações e até óbitos em animais vacinados.
“Diante disso nós mantivemos contato com o Instituto Pasteur e solicitamos o envio de doses de outra vacina, diferente daquela que foi utilizada no ano passado e que causou problemas. Fomos informados de que está sendo comprado um lote dessas vacinas e em breve elas estarão chegando. Serão doses suficientes para que possamos fazer o bloqueio necessário”, comentou Oliveira.
“Além desta região da rua Giácomo Paro, na área central da cidade, ainda vamos efetuar bloqueio vacinal no Residencial Sílvia Covas, onde também foi encontrado um morcego contaminado com o vírus da raiva no final do ano”.

Orientações
O chefe interino da Vigilância orientou que as pessoas, ao encontrarem morcegos caídos em suas residências ou mesmo na via pública, que não toquem no animal, já que o morcego tem hábito de se lamber, e o vírus da raiva encontra-se na saliva. Portanto ao tocar o bicho pode haver contaminação.
“Apenas coloquem sobre ele uma caixa de papelão ou um balde, por exemplo, e acionem a Vigilância para que efetue a coleta”, orientou. Os telefones de contato do serviço são o 3652-7802 e 3652-5593.
“Já em caso de agressão convém lavar imediatamente com água e sabão o local afetado e procurar rapidamente um serviço de saúde”.

Como evitar
De acordo com Wilton Oliveira, somente no ano passado foram encaminhados para exame 118 morcegos encontrados caídos nas residências ou vias públicas, e deste total apenas cinco foram positivos. Segundo ele, o aparecimento destes animais na cidade se deve à devastação do seu habitat, com a crescente monocultura da cana de açúcar.
“Com isso as colônias de morcegos passam a migrar para a cidade em busca de alimento e abrigo. Assim acabam muitas vezes se instalando nos forros das residências. É importante ressaltar que exterminar colônias de morcegos é proibido, é um crime ambiental, já que estes animais tem importante papel no equilíbrio da natureza. O que se pode fazer é tomar medidas que possam evitar as condições para que eles surjam e se alojem perto de nós”, alertou.
Uma dica dada pelo veterinário para que os morcegos deixem o forro das casas é colocar substâncias com cheiro forte, do tipo naftalina.
“O cheiro vai incomodar os animais e fazer com que eles se afastem. Quando isso ocorrer convém vedar as aberturas existentes no forro. Outra ação importante e podar as folhas secas e caídas de coqueiros e palmeiras, já que embaixo delas os morcegos também podem formar colônias. Mais uma dica: quem tem árvores em casa do tipo castanheira, também chamada sete copas, ou a ficus ou ainda a carabura, pode extinguir a mesma e replantar outra no lugar que não apresente os frutos que atraem morcegos”, recomendou ele.

Secom – PMP

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