Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

05/11/2009

Vigilância Epidemiológica orienta sobre cuidados com os caramujos

Em muitas cidades brasileiras, pouco depois das chuvas acontece uma verdadeira invasão dos quintais e terrenos baldios pelo caramujo africano. É exatamente esse o problema enfrentado por diversos moradores de Penápolis. Considerando o risco sanitário causado por esses animais, a prevenção no contato com o caramujo é fundamental. Sendo assim, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Penápolis recomenda alguns cuidados na catação e descarte desses animais por parte da população. De acordo com o chefe de serviço, Vlademir Marongoni Filho, a catação manual dos caramujos e de seus ovos (esféricos, amarelados e semi-enterrados) é a forma mais eficaz de controle e deve ser feita sempre com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos evitando o contato com o animal. “Esse procedimento pode ser realizado nas primeiras horas da manhã ou à noitinha, horários em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade de exemplares, porque durante o dia, eles se escondem para se proteger do sol”, orienta. “Importante que crianças e adolescentes não participem da catação”.

Procedimentos
Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados. O mesmo procedimento deve ser feito com os ovos. Eles também podem ser mortos com solução de cloro (três partes iguais de água para uma de cloro), mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24horas, antes de serem descartados. Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas devem ser realizados com segurança. O material ensacado também pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para reprodução de mosquitos. Importante ressaltar que manter os quintais e terrenos limpos é medida fundamental no controle do molusco.

Doenças
Com grande capacidade reprodutiva, o caramujo africano impactou os riscos à saúde pública, sendo que em 2007, surgiram dois casos de meningite no Espírito Santo relacionados ao molusco. Quando infectado por parasitos, o caramujo africano pode transmitir dois tipos de doenças: a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis, que passa pelo sistema nervoso central, antes de se alojar nos pulmões, num ciclo de transmissão que envolve moluscos e roedores; e a angiostrangilíase abdominal, que é causada pelo parasito Angiostrongylus costaricensis, muitas vezes é assintomática e em alguns casos pode levar ao óbito, por perfuração intestinal e peritonite.

Infestação
O caramujo africano foi introduzido no Brasil para exploração comercial há pouco mais de 20 anos, como alternativa mais barata ao escargot e se transformou em uma praga que se disseminou em 23 dos 26 estados brasileiros. Com o fracasso dos empreendimentos os caramujos africanos, Achatina fulica, foram soltos na natureza. O problema é que um exemplar do molusco pode colocar uma média de 200 ovos por postura e se reproduzir mais de uma vez ao ano. Secom – PMP

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade