Vicinal: Menino de 12 anos morre atropelado em rodovia

DA REPORTAGEM

O garoto Davi Guilherme Pinto, de apenas 12 anos, residente no Jardim Pevi, morreu após ser atropelado por um motociclista por volta das 18h45 de sexta-feira, 06, no quilômetro 01 da rodovia vicinal Armando Viana Egreja, em Penápolis.

Segundo informações ele voltava com amigos de uma pescaria e trafegava com sua bicicleta no sentido Avanhandava/Penápolis quando tentou cruzar a via, e foi atingido na traseira por uma moto Yamaha, 2012. Com o impacto, Davi que foi lançado ao solo, bateu a cabeça e morreu na hora. A unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros esteve no local e socorreu o motociclista com ferimentos leves, levando-o ao Pronto Socorro, mas ele precisou ser levado para a Santa Casa de Araçatuba para passar por exames complementares. O corpo de Davi foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Penápolis para exames necroscópicos. O laudo apontando a causa da morte deve ser emitido em 30 dias. Seu corpo foi velado ontem, no Memorial Bom Pastor e sepultado às 16h30 na Necrópole Santa Cruz.

Conflito

No momento em que os peritos estavam no local realizando os trabalhos de praxe relacionados ao acidente, moradores do Jardim Pevi, ficaram sabendo do ocorrido, foram até o local, furaram o isolamento feito pela Polícia Militar e próximo do corpo do menino, estava a motocicleta que o atropelou, revoltados e bastante transtornados, eles começaram a depredar o veículo. Os policiais que estavam no local tentaram impedir a ação, porém, precisaram chamar reforço para contê-los. Mesmo com a chegada de mais policiais do efetivo da cidade e da Força Tática, os moradores tentaram agredir os soldados, sendo necessária a utilização de bombas de efeito moral para dispersar os agressores. Assim que situação havia sido normalizada, os policiais receberam a informação de que alguns moradores, ainda revoltados, estavam se encaminhando para o Pronto Socorro ameaçando invadir o hospital para linchar o motociclista.

Diversas viaturas foram até o local para garantir a ordem no hospital, permanecendo de prontidão por cerca de uma hora, até que o jovem fosse levado para Araçatuba. Alguns familiares do condutor da moto que estavam no hospital não quiseram dar entrevista, mas afirmaram estarem com medo devido as ameaças recebidas. (Rafael Machi)