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CIDADE & REGIÃO

23/11/2023

Vice-presidente da FAESP destaca os impactos da importação de leite na produção nacional

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Vice-presidente da FAESP, Tirso Meirelles, comentou sobre os impactos gerados pela importação de leite

DA REDAÇÃO

A pecuária de leite no Brasil é fundamental para a economia agrícola nacional. Com uma ampla extensão territorial, o país é um dos principais produtores globais de leite. De acordo com o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com mais de 34 bilhões de litros por ano, produção em 98% dos municípios brasileiros, tendo a predominância de pequenas e médias propriedades e empregando perto de 4 milhões de pessoas.  
Para boa parte desses produtores rurais, a produção de leite é uma fonte secundária de renda, o que os deixa altamente suscetíveis às flutuações do mercado. Segundo informações do MAPA, nos seis primeiros meses deste ano, o Brasil importou cerca de 1 bilhão de litros de leite, 300% em relação ao volume importado no mesmo período do ano passado.
O grande aumento das importações de leite e derivados, especialmente de países como a Argentina, afetou o setor nacional de forma significativa, como explicou em entrevista o vice-presidente da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), Tirso Meirelles.
“O Brasil tem mais 5 cinco milhões de propriedades rurais e praticamente 97% delas tem produção de leite. O conceito da pecuária leiteira está no DNA do brasileiro. Nossos produtores desenvolveram geneticamente animais valiosos para essa atividade. Devido a esses esforços atualmente o país é o terceiro maior produtor de leite do mundo. Entretanto, vale ressaltar que sem dúvidas tivemos uma derrapagem do Governo ao abrir as portas da importação de leite e derivados para países como Argentina, Uruguai e Paraguai. Sem dúvidas isso atrapalhou toda a cadeia produtiva do agronegócio no contexto da pecuária leiteira”, enfatizou Meirelles.
A importação de produtos argentinos para o Brasil acarreta uma gama de desafios e riscos para a economia e a produção nacional. Isso se deve à disparidade na competitividade, uma vez que o leite argentino frequentemente chega ao Brasil com preços inferiores aos produzidos localmente, devido a políticas cambiais e custos de produção distintos. 
“Conservamos com o vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, para procurarmos meios de minimizar esse problema de importação entre os países do Mercosul. Nesse contexto, ocorreu um aumento da taxa de importação do subproduto do leite, como iogurtes, manteiga, queijos entre outros. Quanto ao leite, criamos um diferencial. A indústria brasileira ao comprar do produtor local, pode trocar seus créditos de ICMS por produtos. Isso contribuiu para mantermos nossas atividades, porém não podemos deixar de lutar para que possamos ter uma cota efetiva de importação. Não devemos deixar isso de forma aberta para não destruir nossa cadeia produtiva do leite. Essa é uma das lutas do Sindicato Rural de Penápolis, da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Todos juntos pelo fortalecimento da cadeia produtiva”, explicou Tirso Meirelles.
Os produtores rurais de Penápolis e das cidades da região podem obter mais informações sobre o assunto no SIRP - Sindicato Rural de Penápolis através do telefone (18) 3652-1424. Informações também podem ser obtidas na sede do Sindicato, localizada na Avenida Expedicionário Diogo Garcia Martins, número 530, no centro da cidade.

(Com A/I SIRP)

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