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CIDADE & REGIÃO

03/06/2015

Vereadores repercutem suspensão de internações na Santa Casa de Penápolis e intervenção da prefeitura

A sessão da Câmara Municipal de Penápolis teve anteontem grande repercussão sobre a suspensão de internações pela Santa Casa e a decisão da prefeitura de realizar intervenção na instituição com objetivo de restabelecer o atendimento e promover uma nova gestão. O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PROS), fez um dos manifestos mais contundentes. Ele esclareceu que a Santa Casa não tinha a administração da prefeitura, apesar da grande quantidade de recursos investidos no hospital pelo Executivo. Dr. Rodolfo considerou que a gestão da Santa Casa, através da sua Irmandade, ficou enfraquecida.  “A Irmandade tomou uma decisão errada ao extremo na sexta-feira com o fechamento das portas da Santa Casa, colocando em risco a vida de quem precisasse dela. Em outras situações, em crises maiores, a Santa  Casa não foi fechada. Foi usada politicamente”. 
O vereador José Santino, o Zezinho Leiteiro (PT), defendeu a Irmandade. O petista opinou que não faltou garra, nem disposição do grupo em prol da Santa Casa e que a suspensão  das internações ocorreu após vários meses de tentativas de evitá-la.
O vereador Ricardinho Castilho (PV), afirmou que a suspensão para novas internações na  Santa Casa ocorreu com embasamento  em solicitação de médicos e outros profissionais do hospital por causa da falta de condições de atendimento, diante de risco aos pacientes. Ele citou que desde o ano passado vinha alertando sobre as dificuldades  do hospital.
O vereador Caíque  Rossi (PSD), falou que a Santa Casa necessita de uma nova gestão e que a suspensão não poderia ter sido feita. Ele também repercutiu que a decisão da instituição não atendeu protocolo para o caso, de 72 horas para ajustes à situação.
O vereador Luis  Antonio Alves de Oliveira, o “Professor Luis” (PSDB), disse que fiscalizará com atenção a Santa Casa e citou com a intervenção a prefeitura tem atribuição de viabilizar medidas para acertar a parte financeira do hospital.
O vereador Nardão Sacomani (DEM), pediu verificação do aumento da dívida da Santa Casa nos últimos anos.
O vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), voltou a cobrar transparência na gestão da Santa Casa. O tucano relatou que por falta de documentos, o hospital perdeu convênios, como de R$ 75 mil para compra de equipamentos para anestesia, R$ 30 mil para outros equipamentos  e R$ 165 mil para foco para cirurgia.
O vereador Zeca Monteiro (PT), defendeu que a Santa Casa precisa de recursos e condições de atendimento. “A Santa Casa não tem condições de tratar quem lá interna, são necessários os recursos financeiros”.
O presidente da Câmara Municipal, Alexandre Gil (PT), num apoio para o restabelecimento do atendimento normal pela Santa Casa, disponibilizou R$ 100 mil  para o hospital através do Legislativo. O petista reclamou a falta de comunicação da administração à Câmara Municipal sobre a intervenção.
O vereador Lucas Casella (PROS), considerou que no país existem Santas Casas que dão certo e que a de Penápolis precisa ser uma delas.

Imprensa/Câmara

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