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CIDADE & REGIÃO

17/04/2010

USINA CAMPESTRE: Funcionários devem receber na próxima semana

DA REPORTAGEM

Os trabalhadores do setor da indústria e do campo da Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre, receberam uma notícia que os deixaram ansiosos. A empresa fechou na tarde da última quinta-feira, 15, um aporte financeiro de R$ 12 milhões. Um credor da empresa que inclusive já realizou outras transações foi quem encaminhou o dinheiro que será liberado em etapas. A previsão é que no inicio da próxima semana seja feito o pagamento dos funcionários, que estão em greve desde o começo do ano, em virtude da demora dos tramites bancários. A primeira remessa dos recursos será utilizada para o pagamento dos empregados, cerca de R$ 2 milhões, além de usar no custeio da manutenção da empresa para o início da safra. A estimativa é que a categoria volte ao serviço até a próxima quarta-feira e com isso, inicie a manutenção dos equipamentos da Usina, tendo a duração de 50 dias. A previsão de moagem não foi divulgada. O gestor ainda informou que este aporte financeiro foi obtido graças aos fornecedores de cana-de-açúcar que compareceram esta semana na sede da empresa para assinar documentos concordando com a criação da figura do credor parceiro, proposto no plano de recuperação. Eles terão o benefício de receber o valor integral dos créditos no primeiro ano, dividido em seis parcelas, na qual o investidor se enquadra. Além disso, eles se comprometeram em receber 50% do valor atrasado e o restante durante a safra, além de terem recebido garantias que novos atrasos não irão ocorrer. Este foi um compromisso assumido pelos fornecedores em assembléia na última segunda-feira na sede do Sindicato Rural de Penápolis. O credor parceiro receberá de forma antecipada e integral os valores devidos pela Usina. Os gestores judiciais acreditam que com esta medida será mais fácil para angariar os recursos necessários para retomarem as atividades e darem início à safra 2010. A Usina Campestre está em recuperação judicial e seus serviços estão paralisados desde dezembro de 2009. (IA)

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