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CIDADE & REGIÃO

07/09/2012

Usina Campestre esta operando normalmente

Rafael Machi
Detalhes Notícia
A paralisação causou prejuízo de R$ 2 milhões, mas os trabalhos já foram retomados e a usina opera normalmente

DA REPORTAGEM

 

Desde quarta-feira, 05, a Companhia Açucareira de Penápolis - Usina Campestre - voltou a funcionar parcialmente depois de uma paralisação dos funcionários responsáveis pelo transporte da cana-de-açúcar ocorrido na terça-feira, 04. Os trabalhos iniciaram no período da tarde com o retorno de 16, dos 20 caminhões que estavam parados no pátio da usina. Segundo o gerente administrativo e financeiro da Campestre, Marco Brandão, os trabalhos só retomaram o funcionamento normal no início da manhã de ontem, quando os caminhoneiros restantes também voltaram a realizar o transporte do produto. Foram quase 40 horas sem produzir açúcar e álcool, o que gerou um prejuízo para a empresa de R$ 2 milhões. Os trabalhadores retornaram depois do compromisso da usina em negociar com os grevistas. Mesmo com a diretoria estando ciente de parte das exigências dos caminhoneiros, foi solicitado ao grupo que organizassem uma comissão para que pudesse apresentar uma pauta de reivindicações à serem estudadas pela diretoria, sendo que este acordo só poderia ser realizado após o retorno das atividades, o que foi aceito pelos trabalhadores. A Campestre divulgou ainda que mesmo com o prejuízo gerado nas horas de paralisação, o problema pode ser administrado corretamente para que não haja atrasos em pagamentos dos demais funcionários da usina e também os fornecedores.

 

Reivindicações

Durante a paralisação dos motoristas ocorrida esta semana a reportagem do DIÁRIO esteve no local e apurou que os motoristas reivindicam um reajuste de 20% na tabela de pagamento feito pela usina, e também reclamam do grande número de bloqueios realizados em estradas da região feitos pela Polícia Militar Rodoviária. Segundo eles, os policiais rodoviários estariam realizando uma série de autuações, com abuso de autoridade, fato que estaria desencadeando prejuízo no transporte da carga para a usina, pois se torna inviável o preço pago pela empresa. As autuações seriam por conta do alto nível de carga colocada nos caminhões. "Pelo valor que recebemos é necessário fazer o transporte do maior número de cana de uma só vez, para não ficarmos no prejuízo", comentou um dos motoristas. O diretor superintendente da Companhia Açucareira de Penápolis, José Carlos Fernandes Alcântara, explicou que foi pego de surpresa com a paralisação dos motoristas, já que para ele, não há motivos para um ato como este. "Pagamos um valor de tabela altamente competitiva, além dos salários deles estarem rigorosamente em dia", comentou. De acordo com Alcântara, no dia anterior à paralisação - segunda-feira, 03 - a usina havia liberado o valor de 1,3 milhão somente aos motoristas que transportam a cana. (Rafael Machi)

 

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