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CIDADE & REGIÃO

12/11/2009

Usina Campestre: Comitê gestor provisório assume a direção da empresa

DA REPORTAGEM

Um comitê gestor provisório foi nomeado pelo Ministério Público para assumir a direção da Usina Campestre em Penápolis. De acordo com o juiz da 2ª Vara da Comarca, Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira, a decisão ocorreu ontem por meio de penhora de estabelecimento industrial. “Notamos que outras medidas não estavam surtindo efeito e acabamos tomando esta decisão que visa gerar recursos para sanar os débitos que a Usina possui”, comentou. Este comitê gestor provisório é formado pelo atual presidente e duas empresas de São Paulo, nomeadas pelo Ministério Público,  a Sucral que cuidará da produção e a Strategic que administrará a área financeira. De acordo com o Dr. Adriano de Oliveira, um dos principais motivos desta decisão, foi o processo 664/09 movido por Jorge Kaysserlian contra a Campestre, para receber uma dívida de R$ 2 milhões - incluindo 93.153 sacas de açúcar que deveriam ser entregues no período de 15 de fevereiro de 2008 a 15 de março de 2008. O juiz citou que esta decisão de intervenção judicial pretende em 10 dias realizar um plano de administração da Usina. “Estas duas empresas, Sucral e Estrategic, durante este período vão avaliar e levantar informações sobre as condições que a Campestre se encontra, bem como os projetos e metas para a empresa, se assumirem a direção com a intenção de sanar as dívidas”, enfatiza. O processo cabe recurso de agravo, onde até o fechamento desta edição não houve manifestação da diretoria anterior da Usina. “Estive, ontem à tarde, conversando com os advogados da Campestre, e acredito que estão dispostos a solucionar este problema através do diálogo, antes de moverem algum processo”, acrescentou o juiz.
Fundada em 1946, a pioneira do setor sucroalcooleiro na região Noroeste do Estado já passou por vários momentos difíceis, porém, desde junho do ano passado, a Campestre vem passando por outros problemas financeiros. Conforme informações obtidas pela Reportagem, a previsão é de que até o fim do ano sejam moídas 2,4 milhões de toneladas de cana, a mesma quantidade da última safra. A capacidade de moagem da Campestre é de 2,8 milhões de toneladas. “A Usina Campestre tem um grande potencial, sendo uma empresa viável, assim esperamos que estas ações sejam produtivas e tenham um resultado satisfatório para todos os envolvidos.”, finalizou Dr. Adriano de Oliveira. (IA)

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