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CIDADE & REGIÃO

17/09/2008

Usina Campestre: Caminhoneiros protestam contra atraso

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Cerca de 30 caminhoneiros de vários estados brasileiros, alguns deles acompanhados de suas famílias, protestaram ontem do que eles classificam como mau atendimento e falta de informações por parte da direção da Usina Campestre. Eles estão no pátio da empresa esperando para carregarem cana-de-açúcar. Os reclamantes alegam que estão desde o último dia 12, estão alojados de forma provisória no pátio destinado ao estacionamento de caminhões de cana-de-açúcar. De acordo com o diretor da ACTBRAS (Associação Comercial dos Transportes Terrestre de Cargas do Brasil), Benedito Pantalhão, existe uma lei em que deve ser providenciada a infra-estrutura aos caminhoneiros, caso haja atraso no carregamento de cargas. "Quando os caminhoneiros chegaram aqui, foram informados que no prazo de 24 horas estariam carregando e seguindo viagem", fato que não aconteceu.  Benedito enfatizou que a empresa, de acordo com a Lei 11442/07, de 05 de janeiro de 2007, no artigo 11, parágrafo 5, informa que logo após o motorista apresentar toda a documentação necessária, o prazo para carga e descarga do veículo de Transporte Rodoviário de Cargas é de cinco horas, contadas da chegada do veículo ao endereço de destino; após este período a empresa que fica a cargo de realizar o carregamento do caminhão deve pagar o valor de R$ 1,00 por tonelada. "Conversamos com os diretores e responsáveis por este setor, mas não chegamos a nenhum acordo", ressalta. Quando precisam fazer suas necessidades fisiológicas ou tomar banho, muitos caminhoneiros se locomovem até a cidade, para estarem fazendo isso. "Muitos vieram acompanhados de suas esposas e o banheiro que a Usina tem está em condições impróprias para uso. Até mesmo para poder se alimentar é difícil devido à poeira que gera dos caminhões que circulam na área", cita Benedito. Quando precisam beber água, eles informaram que existe apenas um bebedouro que se encontra quebrado e uma torneira, onde a água é de procedência suspeita. Outro ponto citado pelos caminhoneiros é o desacato por parte dos seguranças que ficam na portaria da empresa. "Com todo este problema que está acontecendo, alguns perderam outros fretes que iriam fazer, gerando com isso a restrição do nome, ficando impossibilitados de arrumar algum frete nas empresas que os contratam", admite Benedito. A Reportagem do Diário entrou em contato com os diretores da Usina Campestre para comentar o assunto, mas a informação era que estavam em reunião. (IA)

Foto: Os caminhoneiros estão parados desde o dia 12, esperando poder carregar seus caminhões

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