Tribunal do Júri condena réu a 12 anos por homicídio

DA REPORTAGEM

Artur César dos Santos Gonzaga, foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado durante realização do Tribunal do Júri na última quarta-feira, 14, no Fórum de Penápolis. Ele é acusado de ter matado o técnico em informática Ítalo Sanchez Parpinelli , na época com 18 ános. O fato aconteceu em dezembro de 2005, na rua Altino Vaz de Mello, próximo ao cruzamento com a avenida Ivanoé de Cunto. Segundo denúncia, o crime teria sido passional, Artur seria ex-companheiro da namorada da vítima e não teria aceitado o fim do relacionamento e o novo namoro da jovem.

No dia do crime, a vítima teria ido até a casa da namorada, momento em que foi avisado que seu ex esteve no local e tentou entrar na residência, sendo impedido por ela. Antes de sair, o acusado teria dito que iria matar seu atual namorado. Após saber do acontecido, a vítima se retirou da casa da jovem, e ambos se cruzaram no referido local, momento em que a vítima desceu do carro e iniciou uma discussão com Artur. Durante a briga, o réu desferiu um golpe de faca contra o peito do técnico, chegando a quebrar o objeto, fugindo em seguida. A vítima chegou a entrar no carro, mas não conseguiu dirigir para pedir ajuda. Um mototaxista que passava pelo local percebeu a movimentação estranha dentro do veículo e encontrou a vítima caída no banco dianteiro. O réu já tinha passagens pela polícia por roubo e furto e acabou sendo preso posteriormente após confessar o crime, porém, alegou que agiu em legítima defesa, dizendo que percebeu que o réu trazia consigo um objeto que aparentava ser uma faca que caiu no chão, sendo utilizada pelo réu para se defender das agressões. O juiz responsável pelo Júri foi o da 1ª Vara do Fórum de Penápolis, Marcelo Yukio Misaka. O advogado de defesa do réu foi João Luiz Buzinaro, e o promotor Marcelo Antonio Francischetti da Costa. (Rafael Machi)