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CIDADE & REGIÃO

31/05/2012

Tratamento de fumantes está paralisado na Saúde Mental

Reprodução
Detalhes Notícia

A unidade de Saúde Mental de Penápolis, possui atendimento para fumantes que desejam ficar livres do tabagismo. O tratamento é realizado por uma equipe profissional formada por psiquiatra,  psicóloga e enfermeira que reúne grupo de 30 fumantes, que participam de algumas sessões onde são orientados sobre os procedimentos do tratamento, que inclui  orientação psicológica, medicamentos, adesivos e patchs que vão ajuda-los a combater o tabagismo. Segundo Regiane Dias Maciel, Terapeuta Ocupacional da Saúde Mental, é  grande lista de espera para atendimento, e  ainda assim, atualmente o atendimento contra o tabagismo foi suspenso, devido a licença médica da psicóloga e férias da enfermeira que integram a equipe. “A Saúde Mental possui uma grande demanda de pacientes, e não consegue atender a todos que procuram o atendimento contra o fumo”, explicou. Segundo ela, as |unidades básicas de saúde  da cidade também deveriam prestar este tipo de atendimento, pois grande número de pessoas precisa aguardar por  muito tempo  para ser atendida naquela unidade. “ A falta de treinamento de profissionais da saúde para o atendimento específico para quem deseja parar de fumar também dificulta o tratamento adequado para fumantes”, disse Regiane. “Mesmo que tenham que esperar muito tempo - cerca de seis meses - para ser atendido”, o fumante que deseja deixar o vício, deve ir à unidade de Saúde Mental,  realizar um cadastro e aguardar ser chamado”, concluiu. (Tânia Pinheiro)


“Hábito de fumar é opção, e não deve causar incômodo a ninguém”, diz fumante

DA REPORTAGEM

O hábito de fumar pode ser algo natural para os que fumam, porém, é bastante incômodo aos que não fumam, por que acabam absorvendo a fumaça exalada pelo fumante. Para o jovem Luiz Henrique de Moura Abeline, 22 anos, o fumante deve restringir  seu hábito somente a ele , não incomodando às demais pessoas. “Não gosto do cheiro de cigarro, me incomoda muito, acho que o fumante precisa ter o bom senso e não fumar próximo de outras pessoas, mesmo em lugares abertos, uma vez que o cheiro é bastante forte”, comentou. Ele disse ainda que nunca fumou e que sempre se conscientizou dos riscos do cigarro à saúde. “Meus pais sempre me alertaram sobre isso, além das campanhas que sempre vi e que me influenciaram muito em não ser fumante, e quero continuar sempre assim”, disse.
O desempregado José Aguiar de Oliveira, 41, diz que nunca fumou e que sempre teve bons exemplos dentro de casa com seus pais que não fumavam. Ele tem três filhos e ressalta que também orienta-os a não fumar e que deseja que não adquiram o vício de fumar. “ Meus pais sempre disseram que o cigarro é algo ruim, embora tenha fumado por um período, meu pai parou por que queria ter uma vida mais saudável. Hoje nenhum dos meus filhos fuma, o que me deixa muito orgulhoso, pois sei que meu exemplo e minhas recomendações foram válidas para a saúde deles”, argumentou.
A promotora de vendas Leda Bafile, 32, fumante há 14 anos, diz que ainda fuma por que adquiriu o vício, mas  tem vontade de parar novamente, pois havia conseguido largar o hábito por cerca de oito meses. “Foi um período difícil, porque é necessária muita força de vontade para largar o cigarro, mas quando consegui senti grandes benefícios. Infelizmente, por conta do vício, acabei fumando novamente, mas quero parar”, comentou. Segundo ela, foi necessário um tratamento  de saúde na primeira vez em que parou de fumar, mas pretende repetir o processo  para sentir-se melhor. Leda ressalta que respeita os não fumantes, por que  “sei que muitos não gostam do cheiro, e que por isso é necessário manter  distância não incomodá-lo”.  Fumo por opção, somente quando estou sozinha ou num ambiente que não incomode ninguém”, finalizou.

Menos fumantes
Uma pesquisa promovida em 2009 e 2010 pela Secretaria de Estado da Saúde com base em intervenções de rua promovidas pelo Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) mostrou que o número de pessoas que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia na cidade de São Paulo caiu 31% entre 2009 e 2010. Em 2009, 42,15% dos entrevistados pela pesquisa foram enquadrados como fumantes pesados. Já em 2010, a quantidade de pessoas indicadas dentro de um consumo diário de dois ou mais maços diários de cigarro diminuiu para 28,83%. Cerca de 1.000 pessoas foram entrevistadas em cada ano do levantamento. Em 2009, 24,86% foram apontadas como fumantes (consumo de um a dois maços por dia), 10,46% como fumantes leves (menos que um maço por dia) e 22,51% como não fumantes. Já em 2010, os fumantes representaram 29,19%, os fumantes leves 13,82% e os não fumantes 28,15%. A Secretaria acredita ainda que a mesma margem da porcentagem esteja valendo para todo o Estado. Entre as pessoas entrevistadas, muitas alegaram que deixaram de fumar ou diminuíram a quantidade de cigarros depois das campanhas da Lei Antifumo lançada em 2009 em todo o Estado de São Paulo. Hoje a lei já foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e é válida em todo o País. (Rafael Machi)

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