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CIDADE & REGIÃO

28/08/2016

Tratamento: CAPS AD é referência contra o álcool e a droga

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O tear também é praticado por pacientes do CAPS como opção de terapia ocupacioal

DA REPORTAGEM

Há mais de dois anos como referência para o tratamento de pessoas com dependência química e de álcool, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS II-AD) tem oferecido para as pessoas a oportunidade de um tratamento de qualidade e gratuito para aqueles que buscam o controle deste tipo de dependência. Com capacidade para atender 230 pacientes por mês, o Caps AD é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas a partir dos 12 anos que sofrem com transtornos mentais (psicoses, neuroses) graves e persistentes decorrentes do uso de álcool e outras drogas e demais quadros que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.
A unidade recebe pessoas de Penápolis e de sua microrregião e oferece um tratamento diferenciado através da terapia ocupacional. Nela o paciente recebe um acolhimento e tratamento com equipe multidisciplinar para remissão dos sintomas na crise, redução de danos, estabilização dos quadros patológicos e orientação para a administração da vida na abstinência.
De acordo com a chefe técnica do CAPS, Isabel Cristina Ferreira Escudeiro de Moraes, o principal objetivo do Centro é o de resgatar a autonomia dos pacientes, mantendo-os abstinentes e fortes contra recaídas. “Fazemos isso através de um atendimento diferenciado, onde buscamos, ainda, integrar a família ao tratamento, restabelecendo laços fragilizados através de grupos terapêuticos e a medicação necessária de acordo com cada paciente”, explicou.

Tratamento
Segundo explicou Isabel, quando um paciente é encaminhado por uma unidade de saúde ou procura pelo CAPS de forma espontânea, é feito o acolhimento dele e uma avaliação para que se possa saber, ao certo, o tipo de tratamento necessário para cada caso. “Quando um de nossos profissionais acolhe o paciente, é ele quem faz seu acompanhamento, isso para que se crie um vínculo de confiança entre o profissional e o paciente, possibilitando maior comodidade e confiança durante seu tratamento”, explicou.
O CAPS AD conta hoje com assistente social, psicólogas, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, artesão e técnico de enfermagem. Desta forma é possível oferecer ao paciente um atendimento individual e grupal com os profissionais de referência do caso, psicólogos e psiquiatras, enquanto a equipe de enfermagem cuida da orientação de medicamentos.
Sempre quando possível, é oferecido ao paciente à possibilidade de uma terapia ocupacional através de oficinas de trabalho. Entre elas está a oficina de reforma de móveis em madeira, onde o paciente, com acompanhamento de um profissional, aprende a forma de trabalho com madeira. Da mesma forma, são oferecidas ainda oficinas de artesanato e tear. “Além de outros projetos que são aplicados aqui. Tudo o que é produzido pelos pacientes se torna uma renda que é revertida para eles mesmos e usada na compra de materiais e promoção de eventos do CAPS”, explicou Isabel.
Ainda segundo ela, a terapia ocupacional é uma forma importante de auxílio na recuperação dos pacientes. “Isso porque eles têm a oportunidade de aprender algo que pode ser usado por eles no futuro, uma qualificação para o mercado de trabalho. Além disso, essa é uma forma de se sentirem valorizados, de terem uma ocupação”, afirmou.
A chefe técnica do Centro ressaltou ainda a importância do bom acolhimento ao paciente e a forma eficaz de trabalho para sua recuperação. “O diferencial de um CAPS é a visão psicossocial que o Centro tem com o paciente. Aqui ele não é julgado por suas condições e a equipe está sempre com ele, pensando em como ajudá-lo a sair deste momento de crise. O respeito ao seu limite também é importante, criando-se um vínculo de confiança que ajuda muito no tratamento, oferecendo a oportunidade de reestruturar a vida do paciente”, finalizou.
O CAPS AD de Penápolis fica na rua Anchieta, 02, no centro da cidade. O telefone é o (18) 3652-3455 e o atendimento ao público é feito de segunda a sexta-feira das 08h00 às 18h00. (Rafael Machi)

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