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CIDADE & REGIÃO

19/07/2007

Tragédia: Braunense é uma das vítimas do avião da TAM

Detalhes Notícia

Natural de Braúna, o engenheiro químico Claudemir Buzanelli Arriero, estava no avião da TAM que caiu no início da noite de terça-feira em São Paulo. Claudemir é primo em segundo grau do jornalista do “Jornal Regional”, Fernando Arrieiro e, conforme informações de familiares, desde os cinco anos de idade residia no bairro da Sapopemba, na Capital Paulista. Apesar de ter nascido em Braúna, Claudemir passou toda sua infância em Luiziânia, cidade onde a família têm muitos amigos. Devido sua função na empresa, as viagens de avião eram constantes.

Como sempre costumava fazer, momentos antes do avião decolar de Porto Alegre, às 16h50, ele ligou para o pai, Lamir Buzanelli, em São Paulo, comunicando sobre a  partida do avião que estava prevista para às 17h00 e do provável horário de chegada ao destino, por volta das 18h40. Este procedimento tinha como finalidade pedir para que o pai o buscasse no aeroporto de Congonhas. Ao cumprir o pedido do filho, Lamir acabou vendo o avião se espatifar no galpão da própria TAM. Lamir pressentiu que o filho estivesse no avião, já que a aeronave era da citada empresa e o horário era o previsto para a chegada. Apesar das constantes tentativas de ligar ao celular do filho, todas sem sucesso, Lamir chegou a ter um pouco de esperança que Claudemir não estivesse no avião acidentado quando a primeira lista das vítimas, já horas mais tarde, foi divulgada sem constar seu nome. A esperança teve fim cinco minutos após, quando uma nova lista foi divulgada, esta constando o nome do braunense.

Além de Braúna, os pais, Lamir e Clarice Arriero Buzanelli, moraram no bairro rural da Volta Grande, em Luiziânia. Apesar da vida corrida do engenheiro, sempre que podia ele visitava os amigos e parentes na região. Casado com Roseli Teixeira Alves Buzanelli, de Luiziânia, deixou dois filhos, Henrique, de 20 anos e Carolina, de 14. Em Penápolis residem duas irmãs. O engenheiro, conforme o que foi apurado, havia viajado a serviço para Porto Alegre. Por ironia do destino, ele deveria embarcar no vôo 3060, mas decidiu antecipar a partida para o 3054. Com a antecipação ele pretendia chegar à São Paulo mais cedo para participar do velório de um amigo. Até o fechamento desta edição não havia sido confirmado o horário do velório, bem como do sepultamento e o local. (SRF)

 

Quatro eram de Birigüi e

tinham parentes em Penápolis

 

Outras quatro pessoas que estavam no avião acidentado eram de Birigüi e tinham parentes na região, inclusive em Penápolis e Monte Aprazível. O ex-jogador de futebol do Bandeirante de Birigüi, que atuou em 2001 e que recentemente se tornou empresário do ramo futebolístico, Márcio Rogério Andrade, a esposa, Melissa Andrade, além da filha do casal, Alanis Andrade, de apenas 2 anos e André Ura Dona, 25, irmão de Melissa, todos de Birigüi, estavam no vôo 3054.

A família voltava de uma festa do irmão do jogador Ronaldinho Gaúcho. A família de Melissa e André é tradicional em Birigüi e é dona de uma empresa de manutenção de aeronaves na cidade. Os pais de Márcio moram em Monte Aprazível.

 

Tragédia

Até ao final da tarde de ontem as autoridades não tinham oficialmente o número total de mortos, mas havia a certeza de que este foi o maior acidente aéreo da história brasileira. Havia a bordo da aeronave 186 pessoas, sendo 162 passageiros, 18 funcionários da empresa e 6 tripulantes. Em terra oficialmente até então havia sido confirmado 14 mortes, número que poderia aumentar já que, segundo dados de funcionários da empresa, dezenas de funcionários estavam no galpão no momento da colisão. Muitos, entretanto, conseguiram escapar.

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, em entrevista coletiva afirmou que a tripulação a bordo era "de grande competência" e treinada conforme padrões internacionais de exigência. Bologna afirmou ainda que a aeronave estava "em boas condições de manutenção" e que, ao contrário do que chegou a se especular, o número de assentos não extrapolava a capacidade da aeronave fabricada pela Airbus. A princípio a causa do acidente foi apontada pelo fato do avião ter derrapado na pista principal de Congonhas, ao pousar. Sem controle, ele cruzou a avenida Washington Luís e atingiu um prédio da TAM Express e um posto de combustíveis. O choque causou um incêndio de grandes proporções. (SRF)

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