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CIDADE & REGIÃO
19/09/2009
Trabalhadores caminham de Avanhandava até Usina
Um grupo formado por aproximadamente 150 trabalhadores caminhou ontem de Avanhandava até a Usina Campestre, em um percurso aproximado de 28 quilômetros. O objetivo, conforme relataram os trabalhadores, era forçar a empresa a acelerar o processo da rescisão de contrato, já que todos foram demitidos recentemente. A caminhada teve início por volta das 10h30, após os líderes terem tentado em vão conseguir ônibus da Prefeitura de Avanhandava. Sem opção, os trabalhadores que atuaram até recentemente no corte da cana decidiram por encarar o percurso a pé. A decisão foi não interromper a caminhada nem para entrevistas. Caminhando ao lado dos cortadores pela via de acesso Olavo Fornazari, que liga Avanhandava até a Rodovia Marechal Rondon, a Reportagem conseguiu a informação de que o grupo veio de vários Estados brasileiros, entre eles Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Minas Gerais para tentar a sorte no pesado trabalho. Como foram demitidos recentemente, a meta ontem era de conseguir tentar que o acerto trabalhista ocorra o quanto antes para que possam retornar para suas cidades de origem. Uma viatura da Polícia Rodoviária fez o acompanhamento dos trabalhadores a partir da Rodovia Marechal Rondon até a chegada a empresa. Neste local coube a Polícia Militar de Penápolis manter uma unidade móvel para garantir a segurança.
Cana crua resultou na demissão
O motivo da demissão dos trabalhadores, conforme informações de Paulo Katayama, superintendente de produção da Usina Campestre, foi a recusa em realizar o corte da cana-de-açúcar de forma crua, ou seja, sem ter sido queimada. Segundo Paulo, o período de chuvas intensas registradas na região impediu que o procedimento fosse adotado. A empresa se preocupou em denunciar o problema e em seguida realizou as demissões. Paulo garantiu que até o mês de agosto foi feito o pagamento integral de todos trabalhadores e até no máximo na próxima sexta-feira a rescisão será paga a todos. Somente então, em ônibus particulares, retornarão para seus Estados de origem. “Quem viu o grupo caminhando em direção a empresa chegou a pensar que fosse uma revolta. Mas não foi nada disso que aconteceu”, destacou o superintendente. Segundo Paulo, o corte da cana sem a queima do canavial torna o serviço ainda mais pesado e rejeitado por muitos dos trabalhadores. “Realmente fica mais pesada para cortar”, finalizou o superintende. (SRF)
Foto: Grupo seguiu a pé em direção a Usina Campestre
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