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CIDADE & REGIÃO

24/08/2007

TG de Penápolis realiza solenidade em comemoração ao Dia do Soldado

Detalhes Notícia

O Tiro-de-Guerra de Penápolis realiza nesta sexta-feira, 23, às 20h00, solenidade em comemoração ao Dia do Soldado Brasileiro. Na oportunidade será realizada a entrega dos braçais aos atiradores que concluíram com aproveitamento o curso de formação de cabos.  O evento é aberto às autoridades do município e população em geral. A programação prevê a entrada da tropa e da Bandeira Nacional e sua guarda; apresentação da tropa; entrada do retrato de Caxias; leitura da mensagem do Comandante do Exército; canto do Hino à Caxias; entrega de braçais; premiação do primeiro colocado no curso de formação de cabos; compromisso dos Monitores; canto do Hino Nacional; entrega de diplomas de “Amigo do TG”, palavras do Diretor do TG e desfile da tropa.

 

Semana

A Semana em comemoração ao Soldado Brasileiro teve início segunda-feira, 20, com a participação dos atiradores na passeata da APAE. Na terça-feira, 21, o TG recebeu alunos da rede estadual e particular de ensino, que participaram de uma sessão de treinamento físico com os atiradores. Na quarta-feira, 22, o TG recebeu a visita do Major de Infantaria Ariovaldo dos Santos Obregon – Chefe da Seção de Tiros-de-Guerra e Escolas de Instrução Militar.

 

A data

A Semana do Soldado Brasileiro tem por objetivo também reverenciar a memória de Luiz Alves de Lima e Silva (foto), patrono do Exército Brasileiro. Luís Alves de Lima e Silva nasceu a 25 de agosto de 1803, na Vila do Porto da Estrela, Capitania do Rio de Janeiro, filho do Marechal-de-Campo Francisco de Lima e Silva e de Mariana Cândida de Oliveira Belo.

Abraçou muito cedo a carreira das armas, assentando praça como cadete de primeira classe aos cinco anos de idade. Aos 15 anos já era alferes, e aos vinte recebeu seu batismo de fogo, na Bahia, lutando pela Independência da Pátria, que mais tarde se empenharia decididamente em pacificar, manter unida e defender de interesses externos. Como capitão, acumulou feitos heróicos na Campanha da Cisplatina e manteve os primeiros contatos com o povo e o território gaúcho, o que muito lhe seria útil no futuro. Em 1840, o então Coronel Luís Alves de Lima e Silva, investido das funções de Comandante das Armas e Presidente de Província, sufocou a Balaiada, pacificando o Maranhão. Por esse feito, foi promovido a brigadeiro e recebeu o título nobiliárquico de Barão de Caxias. Em 1842, levantes liberais agitaram as Províncias de São Paulo e Minas Gerais. A 18 de maio, o Barão de Caxias foi incumbido de debelar a rebelião em São Paulo. Sua ação foi rápida e decisiva – a 20 de junho a revolta já estava debelada. Ao retornar à Corte, foi incumbido de pôr fim à rebelião de Minas, onde concebeu brilhante manobra de cerco e destruição da principal força rebelde. Para a pacificação da Província de São Pedro do Rio Grande, sublevada desde 1835, a têmpera militar e política de Caxias estava já suficientemente amadurecida. As operações militares naquela província tiveram início em janeiro de 1843, com uma bem-sucedida manobra que iludiu os rebeldes quanto à aplicação do esforço principal das tropas imperiais. A partir daí, Caxias empreendeu uma campanha inédita nos pampas, neutralizando e isolando a força opositora, restabelecendo a lei, a ordem e a autoridade dos poderes públicos e permitindo a retomada das atividades econômicas. A paz foi firmada com os farroupilhas em l ° de março de 1845. A 15 de junho de 1851, o então Conde de Caxias foi nomeado novamente Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande e Comandante-em-Chefe do Exército do Sul, que iria combater contra Oribe e Rosas. Em janeiro de 1852, com a vitória, Caxias recebeu o título de Marquês. A 10 de outubro de 1866, com larga experiência em campanhas internas e externas, Caxias foi nomeado Comandante-em-Chefe das Forças do Império na Campanha da Tríplice Aliança. Graças às suas reconhecidas habilidades na preparação e condução de tropas, recebeu o Comando Geral das Forças Aliadas, em fevereiro de 1867, cargo que ocupou até a entrada triunfal em Assunção, em 1o de janeiro de 1869. Nessa ocasião, entregou o comando, por considerar que a missão já estava cumprida. A Campanha da Tríplice Aliança, o maior conflito militar da América do Sul, foi vencida graças ao valor do grande general brasileiro, soldado por vocação e dever, que sempre se impôs pela energia no campo de batalha e pela clemência para com os derrotados.

Distinguido pelo Imperador com as altas funções de Conselheiro de Estado, deu inúmeras provas de perspicácia política, sugerindo, com admirável descortino, as soluções mais adequadas para os graves problemas que afligiam o País. Superior às intrigas, via-se como um escravo da Justiça e da Lei. Compreendeu, melhor que ninguém de seu tempo, ser o Perdão, combinado com a Lei, a melhor forma de pacificar e ordenar o convívio social. Como homem e cidadão, deu de si o melhor em proveito da Pátria; como soldado invicto, submeteu aqueles que ameaçavam desagregar a Nação, sem, contudo, permitir a humilhação e a perseguição dos derrotados; como estadista, ocupou-se em cicatrizar as feridas das lutas, atento à preservação da unidade e da soberania nacionais, de que foi, disso não há dúvida, o maior artífice em sua época. (A/I)

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