Teste: Eleição conta com simulação nos Cartórios Eleitorais

DA REPORTAGEM

Os funcionários da 87ª Zona Eleitoral de Penápolis estiveram empenhados na última segunda-feira (08) em mais um processo de preparação para as eleições que serão realizadas em outubro, com a realização de mais um Simulado Nacional de Votação. Na oportunidade foram testados os programas oficiais que serão utilizados. De acordo com o responsável pelas urnas, Rogério Marinho, no último fim de semana foi instalado os programas oficiais a serem testados, sendo que na segunda-feira foi realizada a simulação do 1º turno. Para hoje estava prevista uma simulação do 2º turno, mas foi cancelada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, o objetivo geral dos trabalhos é o de testar como seriam os procedimentos em uma situação real de eleição. “Esse treinamento é idêntico ao real e fundamental para que os funcionários de cartórios estejam aptos a solucionar de forma rápida e eficaz qualquer tipo de problema que possa ocorrer. Para o TSE também é importante, já que este treinamento visa saber como o sistema responderia com o envio de informações de todo o Brasil, assim como acontece na eleição”, comentou. Simulando o dia da eleição, os funcionários realizaram, logo pela manhã, o lançamento da zerésima, documento que comprova a inexistência de votos registrados na urna eletrônica antes do início do período de votação. “Assim como em uma eleição real, tivemos todo o período de votação durante o dia, das 08h00 às 17h00. Neste período utilizamos no cartório três urnas eletrônicas que representavam três seções eleitorais da cidade. Com isso, registrávamos votos de eleitores reais em candidatos fictícios, tudo para que os trabalhos pareçam  como os que de fato acontecem”, explicou Rogério. Na seção 75, os cartorários simularam uma abstenção de 75% dos eleitores daquela seção. Nas seções 86 e 102, foram simuladas abstenções de 30% dos eleitores em cada uma delas. 

Problemas
Segundo Rogério, como a intenção da simulação foi realizar treinamentos para possíveis problemas, também foram feitos alguns trabalhos relacionados como a troca do flash de votação de uma das urnas, componente da urna que armazena todas as informações coletadas. “Simulamos a troca desta peça, sedo necessária à substituição. Neste caso, a urna realiza a leitura de todas as informações e as transfere para o novo flash, garantindo a integridade dos votos coletados”, explicou. Em outra urna, o teste realizado foi em relação a uma pane. “Neste caso, como a urna não tinha mais condições de operar, tivemos que realizar sua troca. Tudo foi seguido de forma padrão, não havendo nenhum incidente no momento da troca”, ressaltou. No fim do dia foi realizada ainda a transferência de dados para o TSE. “Isso também é fundamental para saber se o sistema de operação está funcionando corretamente e se suporta o envio de dados de todo o Brasil. Caso haja algum problema, há tempo hábil para que o programa seja corrigido, evitando transtornos no dia da eleição”, enfatizou. Todo o procedimento realizado no Cartório Eleitoral transcorreu conforme programado. “Não tivemos nenhum problema nesta simulação. Ficamos satisfeitos com os resultados alcançados”, finalizou. Esta simulação foi referente ao 1º turno, sendo que a mesma simulação, mas referente ao 2º turno estava prevista para hoje, mas até o fechamento desta edição mantinha-se cancelada pelo TSE por contas de melhorias que estavam sendo realizadas nos sistemas do Tribunal.

(Rafael Machi)