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CIDADE & REGIÃO

14/01/2010

Terremoto no Haiti: Familiares informam que soldados penapolenses passam bem

DA REPORTAGEM

Os familiares dos soldados penapolenses Diego César Gomes, 24 anos e Maicon da Costa, 23, informaram a reportagem do DIÁRIO que ambos se encontram bem após o terremoto ocorrido no Haiti na terça-feira. Eles estão servindo a equipe do Comando do Exército Brasileiro que está no país em missão de paz da Organização das Nações Unidas. O terremoto atingiu o país na tarde de terça, horário local, e destruiu vários prédios na capital, Porto Príncipe. O abalo devastou a cidade e deixou milhares de mortos, segundo o presidente do país da América Central. O tremor afetou a estrutura de telecomunicações, e as informações sobre vítimas e danos ainda são desencontradas. Segundo informou o encadernador José Carlos Ramalho, tio de Diego e a namorada Daniele, por volta das 7h 00 de ontem eles conseguiram contato com o soldado, que informou estar tudo bem, mas havia perdido tudo que tinha, estando apenas com a roupa que usava no momento do tremor. “Ele foi rápido ao telefone porque tinha uma fila imensa de pessoas e soldados no telefone para ligar aos seus familiares”, comentou o tio. Ainda de acordo com Ramalho, o quartel em que ele estava desabou na hora do terremoto. Diego serviu no exército de Lins por dois anos quando foi chamado em junho do ano passado para servir no Haiti. “Ele deveria estar voltando sábado agora pra casa, mas como ocorreu esta tragédia não tem previsão de retorno”, garantiu o tio. Já os familiares de Maicon da Costa, conseguiram informações do penapolense por volta das 17h00 de ontem. De acordo com Antonio da Silva Teixeira, pai do soldado, Maicon entrou em contato e rapidamente disse que estava bem, mas o quartel onde se alojavam estava todo destruído. “Foi um alívio para todos nós, pois passarmos a noite toda acordado aguardando resposta”, revelou emocionado. Antonio acrescentou que toda família estava feliz pois Maicon retornaria para casa no próximo domingo. O dois soldados penapolenses embarcaram para o Haiti no dia 30 de junho de 2009.

Vítimas
O premiê do Haiti, Jean-Max Bellerive, disse nesta quarta-feira que teme que o número de mortos pelo terremoto no país supere 100 mil pessoas, o equivalente a mais de 1% da população do país da América Central. Até o momento foram confirmadas a morte de 11 militares brasileiros vítimas do terremoto de magnitude 7 que atingiu o país. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas naquele país. Outra morte de brasileiro confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, 73 anos. Ela nasceu em Forquilhinha (SC) e morava em Curitiba. Zilda também foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). No momento do terremoto ela estava em companhia de um tenente, os dois morreram. Pelo menos 115 trabalhadores estrangeiros estão desaparecidos depois do terremoto que devastou o país, informou Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha). O número de estrangeiros desaparecidos pode chegar a 200, segundo ela. (IA)

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