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CIDADE & REGIÃO

04/09/2019

Telefonia fixa cai 32% em seis anos em Penápolis

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Telefonia fixa tem perdido cada vez mais espaço para os telefones móveis com planos oferecidos pelas operadoras

DA REPORTAGEM

Você, provavelmente já disse ou conhece alguém que tenha afirmado que o telefone fixo é coisa do passado. Com a modernização dos celulares e, principalmente, as vantagens que as operadoras de telefonia móvel vêm oferecendo a fim de atrair cada vez mais o público com pacotes de dados e ligações, os telefones fixos têm deixado de ser a preferência das pessoas em suas casas. Prova disso é o levantamento feito recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que mostrou que nos últimos seis anos Penápolis teve redução de 32% dos telefones fixos em utilização, seja residencial ou comercial.
Segundo os dados divulgados pela Agência, em julho de 2013 a cidade tinha 15.681 telefones fixos instalados. Já em julho de 2019, este número caiu para 10.658. A queda foi gradual neste período e, em seis anos, foram 5.023 telefones fixos a menos em Penápolis.

Celulares
Na contra mão destes dados, toda a região de Presidente Prudente e Araçatuba, cujo código nacional é o 18, teve crescimento considerável no número de linhas móveis neste período. 
Também segundo o levantamento feito pela Anatel, apontou que houve variação no número de linhas móveis na região do código 18, mas que em geral houve crescimento de 17% nos últimos anos. 
Os dados mostraram que, em julho de 2013, havia 2,4 milhões de linhas móveis em toda a região. Este número se manteve estável até setembro de 2015, quando houve redução gradual no número de linhas ativas.
A queda foi registrada até março de 2018 quando toda a região tinha 1,9 milhões de linhas móveis ativas, o que representa uma redução de 17,9%.
Apesar disso, a partir daí o mercado de linhas móveis voltou a ter crescimento na região e pouco mais de um ano depois houve a recuperação destes números. Em julho de 2019 a região já tinha 2,3 milhões de linhas ativas, o que representa um crescimento em recuperação de 17%.

Facilidade
As facilidades oferecidas pelas operadoras de linhas móveis foi o que mais incentivou a redução de linhas fixas e a recuperação no número de linhas móveis na região.
Para a auxiliar contábil Fernanda de Mello Alves, a economia no fim do mês foi fundamental para escolher por ter apenas telefone móvel. Ela revelou que já chegou a gastar R$ 140 com telefone fixo e R$ 90 com telefonia móvel. Foi justamente a opção de poder ligar para outros telefones móveis e fixos com um único aparelho e com valor fixo que fez com que ela realizasse o cancelamento de sua linha residencial. “Minha operadora me deu a opção de falar com celulares de outras operadoras e também telefones fixos com um único valor, sem acréscimos na minha conta. Passei a pagar R$ 100 com celular tendo ainda outras vantagens, como internet com limite dentro da minha necessidade. Por julgar que o telefone fixo não era mais útil para mim, resolvi pelo cancelamento da linha com economia do que eu gastava com todos itens, que ainda eram cobrados na minha conta residencial”, revelou. 

Geral
Em julho passado, 35,45 milhões de domicílios brasileiros tinham acesso ao serviço de telefonia fixa, o que representa uma redução de 3,06 milhões de linhas (-7,94%) nos últimos 12 meses. Em relação a junho, o número apresenta redução de 233,89 mil linhas fixas (-0,66%). As concessionárias da telefonia fixa totalizaram 19,61 milhões em julho, redução de 2,11 milhões (-9,73%) em doze meses e de 172,17 mil (-0,87%) entre os meses de junho e julho. E as autorizadas 15,84 milhões, redução de 944,70 mil (-5,63%) e de 61,72 mil (-0,39%).
A Vivo registrou a maior participação de mercado em julho de 2019, com 11,63 milhões de linhas fixas (32,80% do total), seguida da Oi com 11,10 milhões (31,31%), da Claro com 10,02 milhões (28,26%) e da TIM com 1,00 milhão (2,83%). As demais prestadoras somadas registraram 1,70 milhão (4,81%). Das concessionárias nacionais, a Oi possui o maior número de domicílios com linhas fixas, 10,92 milhões (55,69% do total de linhas em regime público), seguida da Vivo, 7,82 milhões (39,90%). Das autorizadas, as três maiores são Claro com 10,02 milhões (63,24% do total das linhas fixas em regime privado), Vivo com 3,80 milhões (24,00%) e Tim com 1,00 milhão (6,33%). 
Das prestadoras nacionais, apenas a TIM registrou crescimento nos últimos 12 meses e, também, na variação entre junho e julho deste ano no total de linhas fixas, mais 214,99 mil (+23,70%) e mais 15,57 mil (1,58%) respectivamente. 

(Rafael Machi – Com informações Anatel)

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