Tecnologia: Apresentador do CQC enfatiza avanço da comunicação

O jornalista Marcelo Tas, apresentador do programa CQC (Custe o que Custar) transmitido pela TV Bandeirantes, em palestra realizada no último dia 02, no Centro Universitário Toledo, para  os estudantes dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Sistemas de Informações, enfatizou a importância das novas tecnologias, e como as pessoas devem utilizar estas ferramentas de maneira correta, agregando imaginação e a criatividade na era digital. 
Tas é graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP. Entre suas obras, destaca-se a série infantil “Rá-Tim-Bum”, transmitida pela TV Cultura, bem como participações na criação do “Programa Legal”, “Telecurso 2000” pela TV Globo e “Beco das Palavras”, um game interativo no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Ele também foi colunista do caderno Link do jornal O Estado de S. Paulo, além de manter seu próprio blog:  http://marcelotas.uol.com.br. Antes da palestra, em entrevista coletiva a imprensa da região, Tas revelou ter um projeto de programa infantil que deverá ser lançado ainda este ano. No decorrer da palestra, o jornalista interagiu com os estudantes  que lotaram o auditório Damásio Evangelista de Jesus, localizado no prédio 1 da instituição, definindo em poucas palavras o que é tecnologia. “Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro ouve”, destacou. O apresentador falou sobre as mudanças que ocorreram na comunicação durante estes anos, destacando que antigamente uma notícia de nível internacional era transmitida dias após ter acontecido. “Hoje em questão de segundos as pessoas ficam informadas sobre o que está ocorrendo ao nosso redor, seja local, regional, nacional ou internacional”, acrescentou. Tas lembrou que em 1988, quando foi fazer cursos de Aperfeiçoamento Profissional em Cinema e Televisão e em Multimídia e Novas Tecnologias pelo Fulbright Scholarship Program na Tish School of Arts da Universidade de Nova Iorque, se emocionou ao ver que nesta época a internet, é uma ferramenta muito utilizada atualmente. “Ao voltar para o Brasil, me senti como uma pessoa que namorou a Luana Piovanni em um deserto, mas não tinha como contar para os outros por não saberem o que era a internet”, ressaltou. Tas  contou que ao explicar sobre esta ferramenta para um amigo,  este ficou curioso e convidou seu chefe para um almoço onde Tas estaria explicando sobre a mudança que ocorreria em alguns anos no Brasil, beneficiando toda população. “Assim que terminei de falar que em 10 anos a população estaria se comunicando com outras pessoas pela tela de um computador, o patrão do meu amigo me disse que da próxima vez que ele convidasse algum de seus amigos ‘drogados’ para almoçar, estaria demitido da empresa”, brincou. Ao ser questionado sobre como surgiu a ideia do CQC, Marcelo Tas explicou que o programa surgiu na Argentina em 1995. “Conheci o CQC numa feira de televisão, conversando com os criadores. Na época interpretava Varela Ernesto Varela que foi um repórter fictício que ironizava personalidades políticas, no qual notamos semelhanças”, citou. Em 2007, a diretora artística da Band, Elizabeta Zenatti, conseguiu trazer o projeto para o Brasil, convidando-o. “O brasileiro gosta de ousadia e anda de saco cheio de notícias pela metade. Ele gosta que alguém chegue lá e escancare, faça uma pergunta deixando uma autoridade política com a obrigação de responder”, admitiu.  “O objetivo do programa é misturar humor com jornalismo”, finalizou. Tas que cativou a atenção dos participantes, no final da palestra respondeu perguntas dos estudantes e pousou para muitas fotos. (IA)

Foto: Os estudantes de Jornalismo Cláudio Henrique, Ivan Ambrósio (repórter do Diário), Karoline Verri, Cochise César e Marcela com Marcelo Tas (centro)