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CIDADE & REGIÃO

04/05/2008

Talento: Artesão busca sair do anonimato para divulgar seus trabalhos

Detalhes Notícia

O marceneiro e artesão Edésio Roque da Silva, 66, de Avanhandava, com os diversos trabalhos que faz em madeira, busca divulgar a arte que produz com trabalhos em madeira. Ele faz peças interessantes, mas se queixa da falta de oportunidades que a cidade oferecer no sentido de que a arte de forma geral possa chegar até as pessoas.    Edésio faz esculturas em madeira, a maioria com desenhos em alto-relevo. Morando em São Paulo, começou o trabalho com uma exigência da esposa, que queria uma cantoneira para colocar um vaso. “Emprestei a de um vizinho e a que fiz ficou tão boa, que me interessei pelo artesanato em madeira e depois vieram outras coisas como colher de madeira para mexer doce, gaiola e outros”, revela. No começo da década de 70, já com experiência, fez um trenzinho com a linha férrea, uma locomotiva e um vagão que tem até os bancos internos. Ele considera o trenzinho uma “relíquia” e o tem guardado como uma “jóia rara”.  Algumas peças levam mais de um mês para ficar pronta, caso de uma arca-baú, toda entalhada em alto-relevo com castelos medievais em todos os lados. A mitologia grega também está presente nos trabalhos de Edésio. “Não sei o que me leva a ter tanta atração por uma época tão distante como o período medieval, até já me disseram que posso ter vivido nessas épocas”, pressupõe. Por encomenda faz poucas peças. Fez a Santa Ceia em mogno para uma família de SP, com a qual ganhou um bom dinheiro; fez também peças para pessoas de Marília, Penápolis e São José do Rio Preto. Em seus trabalhos, feitos na garagem de casa, Edésio utiliza somente madeiras maciças como mogno, cedro, cerejeira e peroba. “Faço o contorno do desenho e depois perfuro a madeira”, explica. As peças, depois de lixadas, recebem um extrato de nogueira e cera.

Encomendas
O artesão aceita encomendas de artesanato em sua casa, localizada na rua Santos Dumont, centro, em frente o antigo cinema. Ele reclama da falta de incentivo na cidade. “Faço trabalhos interessantes, mas acabam ficando no anonimato. Quem sabe uma exposição na cidade com artistas da região poderia despertar interesse em outras pessoas – principalmente jovens – que tem talento para a arte ou mesmo a marcenaria”. Para ele, com isso a cidade poderia se tornar um pólo de artes. “Trabalhar na base do entusiasmo é difícil”, considera. Ele já expôs suas obras no salão paroquial de Ava, na época do padre José Francisco e também em um bar de Penápolis na década de 90. Recentemente, também expôs num restaurante do centro de Penápolis. (OV)

Foto: Trabalhos feitos pelo artesão Edésio

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