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CIDADE & REGIÃO

08/05/2016

Sul-Americano: Penapolense está entre os melhores no pastoreio

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Foguinho e seu cão Black conquistaram a oitava posição em competição Sul-Americana de Pastoreio

DA REPORTAGEM

Penápolis foi representada e se destacou no 1º Torneio Sul-Americano de Cães de Pastoreio através da participação de Carlos Eduardo Fávaro Valêncio, conhecido como Foguinho, e de seu cão Black, da raça Border Collie. A dupla está entre as oito melhores do ramo em toda a América do Sul e conquistou a posição depois de competir entre 30 competidores. O objetivo da dupla agora é o de conquistar vaga para o campeonato mundial. A prova que destacou o penapolense foi realizada entre os dias 8 e 10 de abril no Uruguai. Segundo Foguinho, apesar da dificuldade, sua boa classificação é motivo de orgulho, já que esta foi a primeira vez que ele participou de uma competição internacional. “Lá encontrei um ambiente bastante diferente do que estava acostumado. Além do frio severo, os espaços de prova eram muito grandes, onde o Black tinha que enxergar e buscar ovelhas em grandes distâncias. Sem contar o desafio dos demais participantes, que possuem mais experiência. Mesmo assim estou muito contente, pois superamos tudo isso e conseguimos ir à final da competição e ficarmos entre os oito melhores da América do Sul”, comentou.
Os dois primeiros dias de competição foram de eliminatórias. Apenas os 15 melhores da competição foram para a final, disputada no terceiro e último dia. “Este foi meu primeiro campeonato internacional. Fui para lá sabendo que a competição seria difícil, com grandes competidores. Entretanto fiz meu papel consciente da responsabilidade de star representando minha cidade e meu país, por isso estou muito contente de estar fazendo aquilo que gosto”, afirmou.
O foco de Foguinho e seu cachorro Black agora são as competições estaduais. Já no próximo dia 21 e 22 de maio ele participa de competição na cidade de Quirinópolis (GO). Assim ele deve seguir sua agenda até o fim do ano, quando participa da seletiva para o Campeonato Mundial de Pastoreio. “Tenho que ter foco em meus objetivos, pois esta competição é muito difícil, mas tenho fé que com treinamento e dedicação naquilo que estou fazendo posso conseguir e, mais uma vez, levar o nome de nossa cidade nesta modalidade que tem crescido cada vez mais”, ressaltou. Ele aproveitou a oportunidade para agradecer a todos que o apoiaram. “O apoio de muitas pessoas e empresas foi fundamental para chegar onde cheguei. Minha família, amigos e patrocinadores também são vitoriosos junto comigo, pois, além de meu esforço e dedicação, pude contar com a ajuda de muitas pessoas que acreditaram em meu potencial e, de alguma forma, me ajudaram”, enfatizou.

Pastoreio
A técnica do pastoreio com cães surgiu na Europa há cerca de 350 anos e há pouco mais de 20 começou a ser praticada no Brasil. Ela consiste em fazer com que o cão seja o responsável por guiar os animais do campo quando estão em local aberto, evitando que se dispersem. A modalidade se tornou um esporte, ainda pouco conhecido no Brasil, mas que aos poucos ganha destaque por conta de destreza de cães que domam grandes quantidades de gado ou ovelhas, também podendo será plicada a técnica com outros animais. Os cães da raça Border Collies têm em sua genética o instinto de pastorear, porém não sabem como fazê-lo, tendo, em seu treinador a missão de ser guiado sobre a função. “O trabalho em cima de um cão inicia-se assim que ele desmama de sua mãe. Após um ano começam-se os trabalhos mais intensos, o que chamamos de ‘recria’, já que você praticamente recria o animal de maneira diferente, voltada para sua função”, explicou.
Uma característica desta modalidade é a de que os comandos do cão são feitos em inglês. “O inglês, além de ser uma língua universal, impede que o animal tenha dificuldades de aprendizado por conta de vícios linguísticos. Nós brasileiros temos certos vícios na hora de falar que poderia gerar confusão no comando do cão e a ordem não ser respeitada, por isso a necessidade de ser um comando único em todo o lugar”, finalizou.

(Rafael Machi)

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