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CIDADE & REGIÃO

11/12/2007

Sorteio de prêmios termina em confusão no “Nagibão”

O sorteio de prêmios promovido pela Sermupe na noite de sexta-feira, 7, no Ginásio Municipal de Esportes Nagib Sabino, o “Nagibão”, terminou em confusão e com a necessidade de interferência da Polícia Militar. O motivo foi o fato do funcionário público municipal Armando Soares, o “Armandinho”, que mesmo mantendo participação direta na organização do evento, ganhou o prêmio principal (R$ 5 mil), o que gerou reclamações e tentativa de agressões físicas entre os participantes revoltos. Os mais inconformados, que alegavam uma suposta fraude, chegaram a atirar cadeiras e mesas para o alto, além de tentarem danificar os equipamentos de som e vídeo, pertencentes ao próprio funcionário. A intervenção da Polícia Militar evitou que algo pior ocorresse. Apesar da confusão, não foram registrados boletins de ocorrência e a participação dos PMs se resumiu em manter a ordem no local. Ontem, a presidente da Sermupe, Lucíola Casella, ressaltou que o cancelamento do sorteio e a realização de outro evento está descartado, já que não existe recursos para o pagamento de dois prêmios. Ela negou boatos surgidos durante a confusão de que havia uma programação para que o prêmio principal saísse para a entidade através de cartelas que não foram comercializadas. Pelo fato do sorteio, apesar de todo o aparato eletrônico ter sido de forma mecânica, para os organizadores elimina qualquer possibilidade de fraude.
A desconfiança teve início pelo fato do ganhador do prêmio ser o proprietário dos equipamentos de som e vídeo usados na promoção. Lucíola destacou que além de Armando Soares, outros funcionários participaram do sorteio, inclusive alguns haviam ganhado prêmios em rodadas anteriores a principal. A proximidade de Armando ao local onde as bolinhas eram separadas pelo globo, provocou a estranheza dos demais jogadores e a posterior revolta. Alguns reclamantes destacaram a falta de conferência da cartela premiada ao término do sorteio. Mas, para os organizadores, isso não foi possível devido a pessoas exaltadas que se aproximaram do local onde os números eram cantados já no início da confusão. Lucíola frisou que não houve má fé ou estelionato, confirmou que a cartela do funcionário é autêntica e o sorteio foi considerado como normal. Ontem o ganhador afirmou que apesar da alegria de ter ficado com o prêmio, a sensação de sua honestidade ter sido colocada em dúvida o deixou magoado. “Algumas pessoas chegaram a afirmar que o prêmio havia sido ganho pela presidente da Sermupe, numa suposta transação de bastidores”, afirmou Armandinho em entrevista à Rádio Difusora. Como não esperava ganhar, pois já havia participado de inúmeros sorteios, sempre sem êxito, decidiu arriscar a sorte adquirindo nove cartelas e no final uma foi contemplada. (SRF)
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