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CIDADE & REGIÃO

25/05/2018

Sindicato Rural de Penápolis apoia greve dos caminhoneiros

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Dr. João Castilho, Presidente do SIRP

A greve dos caminhoneiros chega ao quarto dia. O ato iniciou na última segunda-feira (21). A manifestação está sendo realizada em 25 estados brasileiros mais o Distrito Federal e a principal reivindicação é a redução da carga tributária sob o diesel. Desde julho do ano passado a Petrobras adota uma nova politica de preço de combustíveis, onde os valores sofrem alterações diárias acompanhando a cotação internacional de petróleo e a variação do câmbio.
“Nós do Sindicato Rural de Penápolis (SIRP) apoiamos a greve dos caminhoneiros porque o governo, mais uma vez, ignora a classe produtora rural, aumentando o preço do diesel o que aumenta o preço do adubo e dos demais insumos, assim como das sementes para plantio, não garantindo sequer o preço mínimo da produção”, disse Dr. João Castilho – Presidente do SIRP
A greve começou a circular de forma espontânea em redes sociais e grupos de WhatsApp de caminhoneiros. Mas uma das principais entidades envolvidas é a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que congrega a maioria dos sindicatos de motoristas autônomos. A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e a União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil (Unicam) também aderiram à greve.
Em entrevista a CBN, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) afirmou que não é só do óleo diesel que tem que tirar PIS/Cofins. Tem que tirar dos combustíveis (álcool e gasolina). 
A proposta de eliminar PIS/Cofins sobre o diesel foi aprovada na noite desta quarta-feira, pela Câmara dos Deputados. A medida, que pretende zerar o tributo sobre o preço do óleo, foi adicionada ao projeto que reonera a folha de pagamento de empresas de 28 setores. O objetivo é reduzir o custo do litro do combustível e conter a paralisação nacional. 
Ainda de acordo com Dr. João Castilho o governo está ignorando o fato de que o agronegócio está responsável pelo superávit da balança comercial e do PIB, além de gerar empregos na atual crise. “O Governo federal está cometendo uma insensatez, já que semana passada Temer cantou em verso e prosa que a Petrobras apresentou um lucro de 7 bilhões de reais”.
Após 96 horas de paralisação, os efeitos da greve de caminhoneiros foram sentidos em várias partes do país e em vários setores econômicos. Principalmente o consumidor final, a população brasileira. A Ceagesp, maior distribuidora de alimentos frescos da América Latina, informou que o saco da batatas passou de cerca de R$ 70 para R$ 200 . “Para ficar mais claro o aumento abusivo que está sendo comprado recai, por exemplo, nos produtos da cesta básica.”, afirmou Dr. João.
No setor do leite, o desperdício se torna até um absurdo, um desrespeito por parte do governo deixar tal situação se arrastar por tantos dias. São litros e litros de leite sendo desperdiçados.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que os danos ao sistema reprodutivos “são graves e demandarão semanas até que se restabeleça o ritmo normal em algumas unidades produtoras”.
São dezenas de frigoríficos fechados por falta de transporte. Animais estão ficando com ração restrita por falta do abastecimento de insumos nas fazendas e mercados. Aves e suínos estão há mais de 60 horas sem alimentação nos caminhões.
Apesar dos transtornos provocados pelos protestos dos caminhoneiros, Dr. João Castilho disse que os agricultores da região apoiam o movimento. Todos os associados do Sindicato Rural de Penápolis apoiam a greve. “Todo brasileiro tem o dever moral de apoiar.” Concluiu. 
Apoie você também. #EuApoioAGreveDosCaminhoneiros

(A/I SIRP)

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