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CIDADE & REGIÃO

28/04/2018

Sindicância é aberta para apurar morte de enfermeira

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
A enfermeira Seide Pereira morreu na semana passada vítima de uma infecção; família alega negligência médica

DA REPORTAGEM

Uma sindicância interna no Pronto Socorro de Penápolis foi aberta nesta sexta-feira (27) para apurar o atendimento médico recebido pela enfermeira Seide Goreth Rocha Pereira, de 60 anos, que morreu na última semana vítima de infecção causada pela bactéria salmonella. A família acusa os médicos de negligência, pois ela passou por quatro diferentes atendimentos no Pronto Socorro após passar mal e somente no último teriam sido pedidos exames para tratamento da paciente. O prefeito Célio de Oliveira (PSDB), afirmou também acreditar em falha médica e pediu apuração do caso, bem como punição aos responsáveis. Seide começou a passar mal no dia 12 de abril, depois de ter colocado na boca um pedaço de melancia que poderia estar contaminado com a bactéria. 
Em nota, a Prefeitura de Penápolis afirmou que a questão encontra-se em sindicância no Pronto Socorro. Apesar disso, as informações dos primeiros relatórios não foram divulgadas, segundo o médico diretor técnico do Pronto Socorro, Luiz Henrique de Felippe Valente, as informações são sigilosas e pertencem aos órgãos competentes. 
“O que é possível informar é que a paciente foi atendida por três vezes na unidade, e posteriormente internada. A mesma não apresentava risco de morte em nenhum dos primeiros atendimentos. Quando veio a apresentar alterações foi imediatamente conduzida à Enfermaria para internação, e posteriormente encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa devido a piora do quadro”, informou a nota enviada pela Prefeitura, que afirmou também que na UTI, “houve piora acentuada e rápida, não sendo possível reverter o quadro, apesar dos esforços e do tratamento”. 
Para finalizar, a nota emitida pela Prefeitura informou que “uma sindicância interna foi iniciada, e a mesma servirá de base para avaliação de uma investigação já em curso por parte das autoridades competentes”, encerrou a nota. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil, que instaurou inquérito. Um boletim de ocorrência foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

Erro
Em seu programa semanal transmitido por uma rede social na internet, o prefeito Célio de Oliveira afirmou nesta sexta-feira (27) que também acredita que houve erro ao não serem pedidos exames nos primeiros atendimentos prestados á enfermeira. “Se a paciente chegou no dia seguinte, com os mesmos sintomas, sem melhoras, ela deveria ter sido internada, exames pedidos e o tratamento feito. Não é possível que em pleno século 21 ela tenha morrido desta forma”, afirmou o prefeito. Ele ressaltou que o caso precisa ser investigado e que, se houver culpados, que sejam punidos. “Não estamos aqui para passar um pano no caso. O fato será investigado e nós também queremos que os culpados sejam punidos”, destacou Célio. 
Ele destacou que, neste caso, o erro teria sido médico e que por isso não cabe culpar toda a estrutura montada pela Organização Social que faz a co-gestão do Pronto Socorro. “Passamos a co-gestão para a OS com o objetivo de melhorar o atendimento no Pronto Socorro. Isso não significa que os óbitos deixarão de existir no hospital. Se houve erro, a punição tem que ser de seus responsáveis e não de toda a estrutura da OS que vem realizando um bom trabalho. É claro que, cabe aos órgão competentes a apuração e definição do caso”, ressaltou.

(Rafael Machi)

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