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CIDADE & REGIÃO

14/12/2010

Sete pessoas são condenadas por seqüestro em 2004

DA REPORTAGEM

Sete pessoas que estavam sendo acusadas de seqüestrar uma enfermeira penapolense foram condenadas pelo Juiz de Direito da 3ª Vara do Fórum de Penápolis, Dr. Luciano Brunetto Beltran. A sentença foi expedida no final do mês de setembro, porém apenas agora foi divulgada através de entrevista coletiva concedida pelo Promotor de Justiça, Marcelo Sorrentino Neira. Os acusados, Rivair Carlos Monichello Montin, o “Carlão”, Maria Noélia de Souza, Josélia Moreira de Souza, Carla Sue Ellen Moreira de Souza Minichello Montin, Elias Antônio do Nascimento Júnior, Derivaldo Santana Souza e Fernando Moreira de Souza foram condenados a oito anos de prisão em regime fechado. De acordo com o promotor, eles ainda podem recorrer da decisão, porém, três deles foram presos a pedido do juiz e os outros recorrem em liberdade. O fato ganhou repercussão em maio de 2004, quando a vítima, enfermeira Nadir Pardim de Sá, na época com 48 anos, foi seqüestrada por Carlão juntamente com mais seis cúmplices. Nadir teria cuidado dos pais de Carlão durante 22 anos. Após a morte deles, a enfermeira soube que estava em seu nome uma casa e terras que haviam sido doadas a ela pelos pais do acusado. Revoltado com a doação, Carlão queria fazer com que a enfermeira passasse novamente as terras para ele. Carla Sue Ellen, filha de Carlão e acusada de participação no seqüestro teria ido à casa da vítima para conversar quando chegou Elias Antônio pedindo ajuda para a enfermeira, alegando que havia uma pessoa ferida dentro de um carro parado em frente à sua residência. Como ela se recusou, Elias sacou uma arma e obrigou a vítima a entrar no veículo onde estavam Carlão, Derivaldo e a advogada e possível idealizadora do seqüestro Maria Noélia. A enfermeira foi levada para uma chácara, que fazia parte da doação, onde foi ameaçada. Em seguida os seqüestradores trocaram de veículo e junto com Fernando levaram-na para uma outra casa onde já estavam sendo aguardados por Josélia, esposa de Carlão. Nadir foi ameaçada o tempo todo de morte caso não assinasse os papéis que transferiam os bens, recebidos por doação, para Carlão. Após isso os indiciados, juntamente com a vítima, se encaminharam para a cidade de Americana, onde Maria Noélia possui escritório de advocacia. No caminho, pararam na cidade de Nova Odessa, onde a advogada elaborou contratos de compra e venda de imóveis para que Nadir fosse obrigada a assinar. Ainda sob ameaça de morte, Nadir se comprometeu a comparecer em um cartório e transferir os bens recebidos por Carla Sue Ellen, quando ela foi liberada e teve sua passagem de volta para Penápolis paga por seus seqüestradores. Como vizinhos haviam visto o momento em que Nadir foi colocada à força no carro, a polícia já havia sido comunicada e o caso ganhado grande projeção na imprensa local. Devido a repercussão do crime, Nadir não conseguiu esconder os fatos e a polícia começou um trabalho de investigação até chegar aos indiciados. O promotor, Dr. Marcelo Sorrentino, informou que está entrando na Justiça com um pedido de extensão na sentença que é de oito anos. O pedido deve ser analisado e julgado. (Rafael Machi)

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