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CIDADE & REGIÃO

13/09/2007

Servidores municipais: Câmara cobra sindicato e prefeitura para reajuste salarial

A Câmara Municipal de Penápolis intensificou a defesa de reajuste salarial para os servidores municipais. Por iniciativa do vereador Nardão Sacomani (DEM), o Legislativo requereu ao prefeito João Luís dos Santos (PT), informações sobre os gastos com folha de pagamento e os saldos de contas da administração municipal. Já a pedido do vereador Mauro Olympio (DEM), a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais foi convidada a expor as reivindicações da categoria em sessão da Câmara Municipal, o que não foi aceito pela entidade com justificativa de questões de estatuto e para evitar discussões políticas. O posicionamento dos sindicalistas recebeu diversas críticas de vereadores. “O sindicato, que deveria ser a voz dos servidores, perde oportunidade de defendê-los. Se acovardam”, afirmou Mauro Olympio. Segundo ele, a atuação do sindicato o caracteriza mais como representante do prefeito do que dos próprios servidores. “É a primeira vez que vejo o sindicato do prefeito municipal”. O democrata também utilizou uma metáfora para manifestar sua opinião sobre o fato da secretária municipal de Finanças, Maria Emília, ser a tesoureira do sindicato dos servidores municipais. “É colocar um vampiro para cuidar do banco de sangue”, discursou Mauro Olympio.

O vereador Cláudio Tiradentes (PR), repudiou a não participação dos representantes dos servidores municipais na sessão da Câmara Municipal. “Lamentamos muito a recusa do sindicato à ajuda oferecida pela Câmara, que sempre defendeu os servidores municipais. Nosso objetivo é apoiar o reajuste salarial para o funcionalismo”.

O vereador Nardão Sacomani (DEM), pediu que no caso de ausência na sessão, o sindicato pelo menos encaminhe à Câmara Municipal as informações e reivindicações pelo reajuste salarial. “Pelos números que tivemos acesso existe margem no percentual de gastos com folha de pagamento para reajuste salarial. Trata-se de um benefício que é obrigatório  por lei, tanto  é que o próprio presidente Lula já definiu para o ano que vem o reajuste para os aposentados e pensionistas. Por que aqui com a administração municipal é diferente?.

O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o Carlão da Educação (PDT), também engrossou as cobranças em prol dos servidores municipais. “Hoje está assim, o prefeito atende o sindicato e não se resolve nada. O prefeito atende o sindicato que não  atende os servidores”. Carlão também lembrou que desde o começo do ano, quando não houve concessão de reposição salarial na data-base dos servidores municipais , foi criada uma comissão para voltar a tratar do benefício ao final do segundo semestre, mas até agora ele e o vereador Nardão Sacomani, integrantes desse grupo, não foram  convidados para nenhuma discussão.

O vereador Francisco José Mendes (PSDB), o Tiquinho, considerou que a remuneração dos servidores municipais sofre uma acentuada defasagem. “Os produtos e serviços aumentam a cada dia e o salário da categoria continuou o mesmo”. O tucano acrescentou crítica para o acúmulo de função do atual presidente do Sindicato dos Servidores com função no almoxarifado da prefeitura.

O vereador Adalgiso do Nascimento (PMDB), o Ziza, discursou que a atual administração municipal busca de forma responsável uma reposição salarial para os servidores municipais. Ele enalteceu a direção do sindicato da categoria e fez referência à última administração municipal com afirmação de que não havia abertura para negociações do reajuste do funcionalismo. A crítica foi reforçada pelos vereadores Roberto Calez e José Santino, o Zezinho Leiteiro (PT). “O último prefeito nunca recebeu o sindicato. A Maria Emília, como representante do sindicato, chegou a ser expulsa do gabinete naquela época. Hoje existe uma oposição que prega inverdades”, disse Calez. Imprensa/Câmara
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