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CIDADE & REGIÃO

21/02/2018

Sem repasse: Queda na gasolina ainda não foi sentida nos postos

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
A expectativa é de que a queda no valor na bomba seja repassada após diminuição nas distribuidoras

DA REPORTAGEM

Apesar da Agência Nacional do Petróleo (ANP) ter anunciado na semana passada que o preço médio da gasolina caiu em todo o Brasil, a queda não tem sido sentida pelos consumidores finais em Penápolis. O mesmo tem ocorrido em outras cidades do interior paulista, onde os preços permaneciam quase que inalterados. Na maioria dos casos, a principal alegação é a falta de repasse na queda pelas distribuidoras. 
O último reajuste nos postos de combustíveis em Penápolis foi registrado pelo DIÁRIO DE PENÁPOLIS há pouco mais de um mês. Desde então não houve alterações, seja para mais ou para menos.
A média de preço encontrado era de R$ 4,07. O valor mais baixo foi de R$ 4,06 e o mais alto, R$ 4,10. Os preços são referentes ao da gasolina comum. Os chamados combustíveis aditivados chegam a R$ 4,18 o litro. Apesar disso, é importante destacar que o preço da gasolina praticado em Penápolis é intermediário em relação às grandes cidades da região. 
Segundo o último levantamento feito pela ANP, Araçatuba possui a média do litro mais caro entre as três maiores cidades, R$ 4,20 o litro. 
Já em Birigui, o litro do combustível derivado do petróleo é de R$ 4,08. Enquanto o litro mais barato em Araçatuba é de R$ 4,14, em Birigui pode ser encontrado a R$ 3,96. Já a média do etanol em Penápolis é de R$ 2,85, enquanto que em Araçatuba e Birigui são de R$ 2,97 e R$ 2,80 respectivamente. Entretanto, se comparados os preços das três maiores cidades da região com outras de menor porte, estas saem na frente em relação ao preço do combustível. 
O litro da gasolina em Rubiácea e Coroados por exemplo, é comercializado a R$ 3,87, e o etanol a R$ 2,62 e R$ 2,64 nestas respectivas cidades.

Diferença
De acordo com o que divulgou recentemente o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), a principal diferença nos postos se dá ao fato de empresas que possuem combustíveis de grandes distribuidoras terem mais gastos, já que atendem todas as exigências da ANP, pagando mais impostos e obrigações trabalhistas. Para o proprietário de um dos postos de combustíveis de Penápolis, a demora da queda no preço da gasolina, por exemplo – apesar da diminuição anunciada pela Petrobras – se deve à demora do repasse feito pelas distribuidoras. Segundo ele, é difícil para os postos diminuírem valores na bomba quando ainda se paga mais caro na nota fiscal. 
De acordo com o Sincopetro, existe também a expectativa de diminuição no valor do etanol em breve, entretanto, o fato depende do início das atividades das usinas com o fim da entressafra.

Diminuição
A queda no preço da gasolina anunciada na semana passada pela Petrobras, trata-se da primeira após 14 semanas de aumentos nos postos. O valor médio por litro do combustível, no Brasil, passou de R$ 4,221 para R$ 4,212 na semana encerrada no dia 10. No acumulado de 2018, o preço médio da gasolina nas bombas acumula alta de 2,75%. Somente em fevereiro, a Petrobras anunciou duas reduções nos preços cobrados nas refinarias. 
No dia 7, a estatal reduziu em 0,7%, e no dia 8, anunciou um novo corte, de 3%, o maior em 3 meses.

(Rafael Machi)

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