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CIDADE & REGIÃO

24/01/2016

Sem Aedes: Cemitério Municipal passa por Mutirão de Limpeza

Secom-PMP
Detalhes Notícia
A munícipe Tânia Campos limpa cerca de 70 túmulos e cuida para que não tenha criadouros do mosquito

Dentre as diversas ações de combate aos focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e também da febre chikungunya e o zika vírus, a Prefeitura de Penápolis realizou na sexta-feira, 22, um Mutirão da Limpeza no Cemitério Municipal de Santa Cruz. 
Uma Força Tarefa envolveu dezenas de funcionários das Secretarias Municipal de Obras, Agricultura, Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis), Vigilância Epidemiológica e do próprio cemitério, na eliminação dos criadouros do mosquito aedes aegypti. 
A ação de limpeza geral no Cemitério visa evitar o aparecimento de focos do transmissor no local, principalmente após o período de chuvas, e também pela proximidade com o primeiro caso positivo de dengue no ano, registrado no bairro Planalto. 
“Dezenas de funcionários trabalharam no recolhimento dos criadouros do aedes aegypti, retirando do Cemitério os vasos de flores vazios que poderiam acumular água das chuvas, assim como muitas as embalagens plásticas que a população tem deixado nos túmulos, além de flores velhas, entre outros objetos que podem acumular água da chuva, se tornando criadouro”, explicou a encarregada do Serviço de Vigilância Epidemiológica, Lucimari Domingues Oliveira. 

Manutenção 
A encarregada orientou que após o mutirão da limpeza no cemitério, é preciso que as pessoas mantenham o local limpo, cuidando dos jazigos dos seus entes queridos e não deixando acumular água em vasos e veleiros. 
“As pessoas precisam diminuir a quantidade de vasos nos túmulos e cuidar para que não acumulem água, preenchendo o vaso com areia até a borda, fazer furos no fundo, retirar as embalagens plásticas, virar os veleiros para baixo quando não utilizados. São alguns dos cuidados que evitam a proliferação do mosquito aedes aegypti”, orientou Lucimari. 
Vale lembrar que o cemitério oferece tambores com areia grossa à disposição das pessoas para colocar nos vasos. 

Exemplos
A munícipe Tânia Alcântara Campos, 47 anos, trabalha há 4 anos na limpeza de quase 70 túmulos do Cemitério de Santa Cruz. Toda semana além de limpar e lavar os jazigos, ela confere os vasos, preenche com areia grossa até a borda, recolhe os possíveis criadouros, enfim, cuida para evitar as larvas do mosquito. 
“O aedes aegypti é um perigo e transmite muitas doenças além da dengue. O que não quero para mim, também não quero para os outros”, disse Tânia. 
A aposentada Maria Francisca Urbano Alves chegou ao Cemitério com um pequeno buquê para prestar homenagem à sua irmã, falecida recentemente. As plantas e flores estavam embrulhadas de forma adequada para não acumular água. 
“Esse é um buquê de plantas bíblicas, com hortelã, alecrim, arruda e cravinho. Eu não trouxe em vasos  para não acumular água. Apenas envolvi com um guardanapo de papel e papel alumínio bem apertado. Sempre faço dessa forma”, explicou. 
Dona Francisca também cuida com zelo da sua casa para não ter criadouro do mosquito. “Eu tive dengue três vezes e é horrível. Não quero pegar de novo e também não quero que Penápolis tenha outra epidemia”, comentou ela, que é ex-funcionária da UBS Planalto.

Secom – PMP

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