Segundo IBGE, vendas no comércio varejista cresceram 1,1%

DA REPORTAGEM

As vendas no comércio varejista aumentaram 1,1% em novembro em comparação a outubro, completando sete meses de resultados positivos, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com relação à receita nominal, a alta foi de 1,3% sobre o mês anterior, a oitava aceleração seguida. Em comparação com novembro de 2008, houve um acréscimo de 8,7% nas vendas. Nos 11 primeiros meses de 2009, a comercialização do varejo nacional cresceu 5,5% e, nos últimos 12 meses, 5,3%. Para o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Penápolis, José Raphael Caputo, o Carioca, em Penápolis a expectativa de vendas foi  a melhor do que esperavam no começo de 2009. “Em meio à crise econômica mundial que enfrentamos, alguns segmentos em especial os que comercializam produtos a preços baixos obtiveram sucesso nas vendas, havendo aumento no final do ano passado”, comentou. Carioca ainda acrescenta que o comércio poderia ter lucrado ainda mais com as vendas no fim de ano se não houvesse essa crise que algumas usinas de açúcar e álcool em nossa região estão enfrentando. “Podemos notar que 2009 foi um ano em que comerciantes, empresários e a população tiveram mais consciência, não fazendo altas dívidas e sim utilizando o 13º salário para regularizar sua situação financeira”, enfatizou. Na análise por setor, sete das 10 atividades obtiveram variações positivas com relação ao volume de vendas entre outubro e novembro sendo: móveis e eletrodomésticos (5,9%); material de construção (2,7%); equipamentos e material para escritório (1,9%); artigos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%); hipermercados, supermercados, bebidas e fumo (1,0%); combustíveis e lubrificantes (0,9%); e veículos e motos, partes e peças (0,5%). Por outro lado, houve retração em outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%); e tecidos, vestuário e calçados (-0,3%). Para este ano, Carioca espera um crescimento de 5,5 a 7,5% no Brasil, beneficiando assim as vendas e o comércio em geral. “Como teremos eleições em  e a Copa do Mundo em 2010 cria-se uma expectativa maior em relação às vendas”, concluiu. (IA)