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CIDADE & REGIÃO

03/04/2018

Secretaria de Educação reforça medidas de higiene

Imagem/Secom – PMP
Detalhes Notícia
Entre outras medidas de prevenção, bebedouros, brinquedos e ambientes são lavados e higienizados diariamente nas escolas municipais

Apesar das ações de higiene de praxe, já adotadas nas escolas e creches municipais de Penápolis, a Secretaria Municipal de Educação do município já tomou recentemente medidas adicionais para reforço destas práticas no dia a dia escolar. A determinação é para redobrar os cuidados, especialmente nesta época do ano, quando começam surgir muitas viroses. A mais recente, e que já causou paralisações em escolas da região, é a Síndrome Mão-Pé-Boca.
Segundo a secretária municipal de Educação, professora Cláudia Elisa Oberg Torrezan, houve casos recentes de cidades, como por exemplo Braúna, que tiveram de suspender temporariamente as aulas. A medida foi tomada para evitar o contágio de viroses entre os alunos, como a Síndrome Mão-Pé-Boca e também a conjuntivite, que surgiram em forma de surto epidemiológico. 
“Embora não tenhamos tido registros na nossa rede até agora, há a determinação para que as equipes reforcem as medidas de higiene. Sabemos que há um trânsito grande de pacientes da região para atendimentos de saúde em Penápolis, portanto o risco de contágio existe, e nas escolas e creches é ainda maior por conta da grande concentração de crianças”, explicou a professora Cláudia.
“Recomendamos aos pais que também fiquem atentos a essa questão, reforçando a prevenção em casa. Caso notem problemas de saúde nas crianças é fundamental levar para uma avaliação médica o quanto antes”, comentou.

A Síndrome
A síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB) é uma infecção causada por vírus, contagiosa e muito comum em crianças. Ela se manifesta por pequenas feridas na boca e irritação/vermelhidão na pele das mãos e nos pés.
Na maioria das vezes causa também um risco de desidratação, já que a dor de garganta pode fazer com que a criança pare de aceitar alimentos e líquidos. A SMPB ocorre frequentemente nas crianças com menos de 5 anos, mas pode, eventualmente, acometer também os adultos.
Os vírus podem ser transmitidos por contato com secreções das vias respiratórias, secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes infectados. Por isso é importante se precaver em situações como beijos, ingestão de água e alimentos compartilhados com alguém infectado, aperto de mão em alguém contaminado, contato com brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas e troca de fraldas de crianças contaminadas, entre outras.

Sintomas
Os primeiros sintomas a surgirem costumam ser dor de garganta e febre, por volta dos 38ºC. Também há mal-estar e perda do apetite. Num primeiro momento a doença é muito parecida com qualquer quadro de virose comum, sendo impossível o seu diagnóstico clínico nesta fase. 
Um ou dois dias após os primeiros sintomas, começam a surgir lesões características que dão o nome à doença mão-pé-boca.
As lesões da boca começam como pontos avermelhados, que se transformam em pequenas bolhas e posteriormente em ferimentos semelhantes às aftas comuns. Surgem na língua e nas partes internas dos lábios e bochechas. O “céu da boca” também pode ser afetado.
Um ou dois dias após o surgimento das lesões da boca começam também a aparecer lesões nas palmas das mãos e nas solas dos pés. A ferida inicia-se como pequenas bolhas e podem se romper, liberando um líquido contagioso. Nádegas, coxas, braços, tronco e rosto também podem apresentar algumas lesões.

Tratamento
Para o tratamento, em geral, são ministrados anti-inflamatórios ou analgésicos para controlar os sintomas de dor e febre. É importante manter as crianças bem hidratadas. Nos casos mais graves, principalmente nas crianças que recusam a alimentação e líquidos, e passam a correr risco de desidratação, a internação hospitalar pode ser necessária.
Pessoas contaminadas devem ficar em casa. Crianças não devem ir à creche ou à escola. Como o vírus ainda pode ser eliminado nas fezes mesmo após a cura dos sintomas, é importante que o paciente lave as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear os alimentos.

Secom – PMP

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