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CIDADE & REGIÃO

02/09/2014

Santa Casa tenta negociação para evitar greve de funcionários

DA REPORTAGEM

Na tentativa de evitar a paralisação dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis, prevista para hoje, uma comissão formada por representantes de cada setor da entidade e administradores se reuniram na manhã de ontem com o prefeito Célio de Oliveira (PSD) para buscar soluções para os problemas financeiros enfrentados pelo hospital. Uma assembleia entre os funcionários da Santa Casa e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Araçatuba e Região—SinSaúde, ocorrida no último dia 28 definiu a greve prevista para hoje como forma de reivindicação por aumento salarial e outros benefícios. De acordo com o Supervisor do Conselho Diretor do hospital, Antônio Crosatti, durante a reunião, o prefeito afirmou que o poder executivo não possui condições de aumentar o repasse feito mensalmente à Irmandade. Somente em agosto a prefeitura repassou R$ 355.640,22, provenientes de recursos próprios. “O prefeito foi bastante franco com a comissão formada para a reunião. Ele explicou os motivos pela qual não pode aumentar o recurso repassado e lamentou a situação, deixando claro que tudo o que estiver ao alcance da prefeitura poderá ser feito para ajudar a Santa Casa”, comentou Crosatti. No entanto, o supervisor ressaltou que uma proposta foi realizada à administração que ainda deverá passar por estudos. Segundo ele, a ideia é a de que a Santa Casa forneça alguns serviços ao município, como a utilização de autoclave para a esterilização de materiais da saúde no município, o fornecimento de alimentação para o Pronto Socorro, entre outros serviços. Com isso, o pagamento pelo proposto renderia à Santa Casa aproximadamente R$ 28 mil. “Esse valor ainda não é o ideal para cobrir o que os funcionários pedem, mas seria suficiente para garantir o básico do que estão solicitando”, afirmou. A ideia ainda será discutida e analisada em assembleia da Irmandade da Santa Casa que já estava prevista para hoje. “Mesmo que a proposta seja aceita e a Santa Casa comece a prestar estes serviços, isso só poderia iniciar daqui a 30 dias e o primeiro pagamento somente em 60 dias”, ressaltou Crosatti. O supervisor informou que a proposta já foi apresentada aos funcionários a fim de que a greve prevista para hoje fosse adiada. “Conversamos com eles e passamos a ideia. Estamos pedindo para eles repensarem nesta greve e que a mesma seja adiada por, pelo menos, 24 horas para que a assembleia da Irmandade discuta e chegue a um consenso, apresentando a melhor solução para o problema”, finalizou. Até o fechamento desta edição o SinSaúde havia confirmado que a greve prevista para esta manhã seria realizada.  

Reivindicações
Assim como já havia sido divulgado na semana passada, o SinSaúde informou que os funcionários da Santa Casa estão insatisfeitos com a falta do cumprimento de acordos estabelecidos desde maio deste ano. Eles querem reajuste salarial de 8%, vale alimentação de R$100,00, o pagamento dos dias 31 e a manutenção das cláusulas e benefícios pré-existentes nos acordos anteriores. O presidente do sindicato Erivelto Correa de Araújo, afirmou que o movimento grevista, que reuniu cerca de 130 trabalhadores, não se trata de manifestação isolada, mas tem como principal objetivo chamar a atenção da provedoria da Santa Casa sobre o que vem acontecendo, causando prejuízos, principalmente pela falta do cumprimento de acordos estabelecidos. A Santa Casa informou que o reajuste de 2013 também não foi possível ser realizado no mês de maio, mas que o mesmo aconteceu em dezembro com o pagamento retroativo e que, apesar do déficit mensal de R$ 140 mil, os pagamentos dos funcionários estavam sendo realizados em dia. Hoje o hospital possui 255 funcionários e uma folha de pagamento de R$ 380 mil. Com o reajuste pedido pelos trabalhadores a Santa Casa incorporaria em sua folha de pagamento R$ 360 mil ao ano.

(Rafael Machi)

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