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CIDADE & REGIÃO

29/12/2015

Santa Casa alerta para golpes aplicados na cidade e região

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Santa Casa alerta que não solicita depósitos bancários por telefone aos familiares de pacientes para seus tratamentos

DA REPORTAGEM

A polícia está investigando dois golpes ocorridos da mesma forma na manhã de sábado (26) em Penápolis. Duas mulheres perderam R$ 1,5 mil, cada uma, após acreditarem que o dinheiro seria usado para pegar exames na Santa Casa de Penápolis. A ação já é conhecida no interior paulista como o “golpe da Cross”.
Segundo informações dos Boletins de Ocorrência, as vítimas, uma costureira de 38 anos e uma auxiliar geral de 23, procuraram o Plantão Policial informando que receberam a ligação de uma pessoa se passando por funcionário da Santa Casa, alegando que precisava que as vítimas depositassem R$ 1,5 mil cada uma para a realização de exames, chegando a passar o número das contas onde a quantia deveria ser depositada, estando às contas em nomes diferentes. 
O golpista informou que após o depósito, o comprovante deveria ser levado até o hospital para o início dos procedimentos burocráticos, entretanto, quando as vítimas chegaram ao hospital descobriram que se tratava de um golpe. As mulheres procuraram o Plantão Policial para o registro da ocorrência. Inquéritos deverão ser instaurados pela Polícia Civil para que os casos sejam investigados. 

Golpe da Cross
A administradora da Santa Casa de Penápolis, Renata Vidal, informou que golpes como estes já foram aplicados no Hospital das Clínicas de Marília (SP), sendo que a ação dos golpistas ficou conhecida como “golpe da Cross”.
A Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) é o responsável por fazer contatos diários com as UTIs dos hospitais apenas com o objetivo de realizar censo hospitalar para obter a quantidade de leitos disponíveis e de pacientes internados por mais de 15 dias. “A única informação que a Cross é autorizado a obter é o número de vagas, sem qualquer tipo de informação pessoal dos pacientes”, explicou. 
O golpe aplicado nas famílias inicia-se ainda no hospital. Indivíduos que se passam por funcionários da Cross telefonam para UTIs informando que estão realizando censo de pacientes internados, solicitando dados pessoais deles, como nome, idade, endereço, telefone e diagnóstico. Com essas informações, os golpistas entram em contato com as famílias pedindo que façam depósitos em contas, alegando que os valores serão usados no tratamento dos pacientes. Renata afirmou que nesta segunda-feira (28) o hospital estava fazendo o levantamento de dados administrativos a fim de saber quem teria passado informações pessoais dos pacientes na unidade. “Estamos alertando as pessoas que a Santa Casa não faz este tipo de pedido para os familiares de pacientes. Caso alguém receba a ligação de uma pessoa se dizendo da Santa Casa e pedindo que se faça um depósito bancário, que este familiar entre em contato com o hospital para se certificar disso, evitando, assim, cair em um golpe como este”, finalizou.

(Rafael Machi)

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