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CIDADE & REGIÃO

18/07/2007

Saúde estadual lança ofensiva contra trabalho forçado em canaviais

A Secretaria de Estado da Saúde decidiu lançar uma forte ofensiva contra condições irregulares de trabalho em canaviais paulistas. Até novembro irá padronizar ações e treinar cerca de 250 técnicos sanitários para reforçar fiscalização por todo o Estado.

A Secretaria quer que os técnicos verifiquem se os profissionais estão com equipamentos de segurança, se o descanso está sendo respeitado, se as moradias são adequadas (com água, luz e distribuição regular entre cômodos), se os direitos trabalhistas estão sendo respeitados, se não há trabalho infantil, enfim, todas as condições previstas em lei.

Entidades e sindicatos informam à Secretaria que no último ano 20 pessoas tiveram morte relacionada a trabalho em canaviais. “Os trabalhadores do setor canavieiro ganham por produtividade, o que ocasiona trabalho exaustivo, gerando até acidentes de trabalho e morte”, afirma a coordenadora do projeto, Paula Pozzi, do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) Estadual.

De acordo com a diretora, é comum que os trabalhadores do setor sofram de problemas respiratórios, e que sejam vítimas de queimaduras graves durante a jornada de trabalho. A maioria dos trabalhadores do setor canavieiro vem das regiões Norte e Nordeste do país para trabalhar no corte da cana. Quando chegam às usinas os trabalhadores e suas famílias passam a viver em alojamentos ou casas. “Com a capacitação dos profissionais iremos padronizar e melhorar as condições de trabalho e segurança dos cortadores de cana em todo o Estado”.

São Paulo é maior produtor de cana do Brasil e abriga hoje 171 usinas de açúcar e álcool, distribuídas por 131 municípios de 13 regiões (Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Sorocaba).

Profissionais municipais e estaduais de todas essas áreas receberão treinamento teórico e prático para fiscalizar não apenas as usinas, mas destilarias e lavouras de cana. A primeira turma teve treinamento em junho. Agora em agosto o treinamento prático será nas cidades de Araçatuba, Piracicaba e Marília, com pessoas de todo o Estado. São cinco dias de treino, sendo três teóricos e dois práticos - visitas técnicas a usinas, plantações e moradias. (PH)

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