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CIDADE & REGIÃO

07/09/2017

Saúde esclarece casos de mortalidade infantil

DA REPORTAGEM

O serviço de Vigilância Epidemiológica de Penápolis procurou a reportagem do   DIÁRIO DE PENÁPOLIS na manhã desta quarta-feira (06) para falar sobre o a matéria veiculada na edição do mesmo dia, sobre a pesquisa realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (Seade) de São Paulo sobre a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) na cidade. 
Durante a elaboração da matéria, a reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para comentar a pesquisa, mas afirmou que as respostas não poderiam ser enviadas até o fechamento daquela edição. 
Segundo o Enfermeiro da Vigilância Epidemiológica, Alexandre Pereira Almeida, o órgão é o responsável pela investigação de mortes de crianças, apurando as informações sobre a TMI. Ele explicou que no caso de Penápolis, que possui população inferior a 100 mil habitantes, os dados são tratados através de números reais e revelou que a cidade registrou oito óbitos neonatais em 2016. Segundo os dados divulgados pela Vigilância, do total de casos na cidade, quatro foram considerados óbitos neonatais precoces, quando o bebê tem de zero a seis dias de vida. Destes quatro casos, um teria sido ocasionado, por conta de algo contraído após o nascimento, enquanto outros dois teriam sido ocasionados por conta de malformação congênita da criança. Na malformação, a portaria 72/2010 do Ministério da Saúde isenta a investigação de óbito do bebê. Já o quarto registro teria sido ocasionado pelo fato do bebê ter nascido de forma prematura e apresentado extremo baixo peso. Neste caso específico, o bebê apresentava apenas 960 gramas em seu nascimento.
Outro caso registrado em Penápolis é referente a um óbito neonatal tardio, que ocorre quando o bebê tem entre sete e 27 dias de vida. O levantamento feito pela Vigilância apontou que este também foi considerado de extremo baixo peso, já que o bebê nasceu com apenas 515 gramas. Os últimos três casos registrados foram referentes a crianças que tiveram seus óbitos no período pós-neonatal (acima de 27 dias). Destes, em dois havia o registro de malformação congênita e apenas um teria sido em decorrência de ter adquirido algo após seu nascimento, entretanto, o levantamento apontou que este bebê apresentava baixo peso, com apenas 1060 gramas.
“De todos estes casos levantados pelo serviço, em nenhum deles o óbito ocorreu por falha no acesso à saúde. Mesmo porque, na maioria deles, os bebês receberam atendimento especializado em UTIs neonatais em cidades da região de acordo com suas necessidades. Estes casos, apesar de infelizmente terem ocorrido, são considerados como ocasionais, já que em 2016 tivemos o nascimento de quase 600 bebês”, afirmou o enfermeiro. 
Ele ressaltou que o número apresentado por Penápolis no levantamento do Seade não pode ser considerado como aumento, por se tratar de uma cidade com menos de 100 mil habitantes. “É muito pouco representativo, visto que a taxa de mortalidade é expressa em cima do número de ocorrências de óbitos dividido pela população e multiplicado por 100 mil habitantes”, ressaltou. 
Ele destacou que a Secretaria Municipal de Saúde mantém seus serviços embasados nos protocolos da Linha de Cuidados da Gestante de São Paulo, organização dos serviços de referência para o atendimento da Gestante de Baixo/Médio e Alto Risco, disponibilizando os exames necessários e encaminhando aos serviços de referência. “Devemos considerar que houve uma diminuição representativa nos últimos dois anos, ficando abaixo do Estado de São Paulo, e que existe uma tendência a ser mantida. Desta forma, é preciso haver ainda uma avaliação na Série Histórica, ou seja, os últimos cinco anos”, finalizou.

(Rafael Machi)

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