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CIDADE & REGIÃO
11/03/2007
São Francisco: Moradores apostam em seus próprios investimentos
Mesmo que de forma acanhada e até improvisada, moradores do recém-inaugurado bairro São Francisco, localizado próximo a Vila Aparecida e Jardim Pevi, estão aproveitando a falta de oferta de serviços ou comércio no local para lucrarem através de pequenos negócios.
O bairro, que levou cerca de dois anos para ser construído através de mutirão pelos próprios moradores e que foi entregue há cerca de cinco meses, ainda não conta com nenhum estabelecimento comercial estruturado.
Apoiado nesta deficiência, o morador Cláudio Aleixo da Silva viu na situação uma oportunidade de abrir seu próprio negócio. Usando a área defronte a sua casa e a sala, montou uma pequena oficina para atender em especial aos ciclistas e motociclistas. “Apesar de acanhado faço diversos serviços, desde pequenos consertos nestes tipos de veículos, até remendos em pneus”, afirmou o morador-comerciante.
Além dos habitantes do bairro, Cláudio afirmou já ter socorrido visitantes. “Outro dia um motociclista precisou de meus serviços quando um dos pneus de sua moto furou”, afirmou ele. Apesar de reclamar da falta de um número maior de clientes, o comerciante acredita que para o futuro o negócio deverá prosperar. “Ainda existem muitas casas desocupadas. Quando todas estiverem com moradores o fluxo de pessoas será maior e com eles a possibilidade de mais lucratividade”, justificou.
Lanche
Outro mutuário que está explorando comercialmente esta lacuna no bairro é Divaldo Venâncio. Morador de outra vila da cidade, não perdeu tempo ao observar que não havia nenhum ponto de comercialização de lanches naquela localidade e imediatamente instalou um trailler defronte a residência de seu genro. O negócio foi implantado há cerca de dois meses e, conforme destacou um dos parentes que o ajuda no negócio, Júlio César Pereira, a falta de concorrência faz com que o movimento seja freqüente. Ele é outro comerciante que reclama da desocupação de algumas casas, acreditando que futuramente, quando for mais populoso, o negócio irá prosperar. Como os demais trailler da cidade, a venda funciona no período noturno.
Bar
Há um mês outra moradora não titubeou em transformar parte de sua residência em um bar. Foi Roberta Saraiva Siqueira que fez de sua sala de visita o local para recepcionar os clientes. Já a frente do imóvel, mesmo sem cobertura, ela mandou instalar uma mesa de bilhar. “Como não existe nenhum outro estabelecimento desta natureza no bairro ou mesmo na redondeza, decidi pelo investimento”, afirmou a comerciante. Além de bebidas são oferecidos diversos tipos de doces ou tira-gosto. Roberta ainda não fez de seu estabelecimento um ponto de revenda de pães, e lamentou que para adquirir o produto os moradores precisam percorrer vários quilômetros até encontrar uma padaria.
Ainda “engatinhando” o residencial não possui nenhum outro tipo de ponto comercial. Mas, para os entrevistados, o fato de serem proprietários de residências vale o sacrifício de ter que procurar pelos produtos em outros bairros ou mesmo o centro da cidade. Mesmo tendo sido liberado há poucos meses o São Francisco já recebeu alguns melhoramentos, como a pavimentação asfáltica em algumas ruas. Alguns moradores também estão investindo em suas casas e várias delas já foram muradas e algumas até mesmo ampliadas. (SRF)
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